Mário: “Diniz faz um trabalho espetacular” – presidente fala sobre possíveis reforços

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Novo mandatário tricolor, que tomou posse da cadeira presidencial ontem, Mário Bittencourt não poupou elogios ao treinador Fernando Diniz e, de quebra, ao diretor de futebol Paulo Angioni. Ao elogiar a forma como o elenco foi montado, e o sistema de jogo do Fluminense, o novo presidente ressaltou que o departamento de futebol do clube fez um trabalho excelente, tendo em vista os recursos disponibilizados. Confira o trecho da entrevista, onde o novo presidente aborda o assunto:

– O futebol mundial vocês sabem que ele é muito capitalista. Se fizermos uma avaliação desde 2003, quando começou o campeonato de pontos corridos, os times que venceram esses campeonato estavam sempre entre os 4 ou 5 de maior investimento. Dentro das condições financeiras do Fluminense, esse elenco foi muito bem montado. Eu ainda não sei exatamente o valor da folha, vou saber amanhã, mas já me passaram que gira entre R$ 3,6 mi a R$ 4 mi mensais. Perto dos outros grandes clubes, é uma folha baixa no seu valor global. Para um campeonato longo, que há muitas lesões, você vê o Matheus Ferraz está lesionado, Digão está lesionado, você começa a sofrer com isso. Em 2015 eu estive aqui dentro, e vínhamos bem no campeonato, até as lesões começarem a acontecer e fomos fomos perdendo jogadores. E quando não se tem um aporte financeiro grande não se consegue recuperar.

Sobre o sistema implantado pelo treinador, o novo presidente foi contundente:

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– Eu acho que o sistema que o time joga faz com que o time, mesmo com os desfalques, e no Fla x Flu jogamos praticamente com a linha de zaga reserva, jogue de igual para igual com os times de maior força. Dentro das condições que foram dadas ao departamento de futebol eu acho que esse elenco é muito bom, e o treinador faz um trabalho espetacular.

Sobre as expectativas para o ano, Mário disse ter reforçado ao elenco a confiança na conquista da Copa Sul-Americana:

– Na copa Sul-Americana, e eu já venho dizendo isso há pelo menos 4 ou 5 anos, os clubes que não tem muito dinheiro para investimento, tem que se dedicar as competições mata-mata, olhando para ela como um prato de comida. E isso o Celso falou para eles hoje, e eu reforcei. Isso no sentido de que a gente entende que temos enormes condições de ganhar a competição.

Sobre reforços, o presidente foi mais cauteloso e sensato. Mário ressaltou a qualidade do elenco e disse que a comissão técnica tem que estar presente na hora da tomada das decisões:

– Quando falamos em reforçar o elenco, e trazer outros jogadores, não significa que os jogadores que la estão não são úteis, ou não sejam bons jogadores, ao contrário. Os próprios jogadores gostam quando se reforça o elenco, porque você começa a vencer e trazer receitas para o clube. Todo jogador quer jogar num time bom. Existem conversas sim (com possíveis reforços), mas não acontecerá nada nessa semana. Nós dividimos a semana numa sequência lógica: tomamos posse hoje; amanhã o time viaja para Chapecó; tem um jogo importante na quinta; depois teremos 10 dias de folga; por fim, retorna para a “inter” temporada. Então, nós colocamos como início de trabalho administrativo amanhã, quando começaremos. Mas, até mesmo para avaliar essas questões, precisamos estar com a comissão técnica, com o treinador e com o diretor executivo. Fomos eleitos no sábado, domingo teve Fla x Flu, hoje (segunda) tomamos posse e terça o time viaja para Chapecó. Essas questões (de reforços) começaremos a discutir a partir da segunda que vem.

Sobre a vinda desses reforços, retorno de ídolos e equilíbrio nas contas, Bittencourt repetiu o discurso que vinha falando em suas palestras, quando ainda candidato:

– A gente equilibra isso exatamente trazendo receita para pagar despesa. Só cortar despesas, sem trazer novas receitas, a conta não vai fechar nunca. E grandes jogadores atraem grandes receitas. Não se faz um grande plano de sócio-futebol sem mostrar ao torcedor que o investimento dele está sendo para um time de futebol. Nós não falamos que vamos repatriar vários jogadores, falamos que existem vários jogadores que podem ser repatriados. E citei uns 3 ou 4 que entendo que ainda jogam em alto nível. Mas são ideias nossas e eles sabem dessa nossa ideia de repatriá-los, eles querem retornar, mas tem que ser dentro das condições do Fluminense. Imaginar que eles vão ganhar aqui o que ganham na Europa não é possível. Eles sabem disso e nós também. Nossa prioridade é colocar os salários em dia, pagar as contas do clube e, ao mesmo tempo, ser ousado, ter minimamente coragem para reconstruir o clube.

ST


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