Mário Bittencourt – “Eu cresci aprendendo que o Flu é enorme. Nada tira isso da minha cabeça”

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Mário Bittencourt é o novo presidente do Fluminense Football Club. Desde ontem, aproximadamente 20h30, quando recebeu de Pedro Abad, oficialmente, o cardo máximo de Álvaro Chaves. Visivelmente emocionado, o ex-estagiário do clube, relembrou os motivos que o fizeram ser tricolor, e revelou que pensar grande, quando trata do Fluminense, é algo enraizado nele, que aprendeu nas arquibancadas do Maraca, assistindo ao “massacre” do esquadrão tricolor, que ganhava todas na década de 80.

Após o discurso, que durou aproximadamente 1 hora, o presidente recebeu os cumprimentos dos convidados e dos membros do conselho eleito, e reservou um tempinho para falar aos jornalistas. Mário, mais uma vez, abordou temas como patrocínio, salários em dia, possíveis reforços e revelou o teor de sua ida ao CT, na tarde de ontem:

– Eu acho que, e eu disse isso no meu discurso e também na coletiva que dei à vocês no sábado (primeira como presidente eleito), quem está sentado nessa cadeira, precisa acreditar que as outras pessoas também querem estar próximas do Fluminense, que os investidores querem estar aqui. Porque é um canhão, é uma potência. Basta que quem esteja sentado (na cadeira presidencial) entenda que o clube tem esse tamanho, e assim vá buscar o recurso.

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Perguntado sobre o papo com os jogadores, o novo presidente disse ter sido mais para uma apresentação do que propriamente para entender as demandas do elenco, revelando a primeira reunião entre Celso Barros e Paulo Angioni:

– Não foi uma reunião onde eles apresentaram as demandas deles, foi uma reunião de apresentação. E depois dessa reunião, o Paulo Angioni se reuniu com o Celso, e apresentou algumas questões do departamento de futebol, que vamos começar a trabalhar a partir de amanhã. Mas são questões de dia a dia, de pequenas situações que a gente tem que resolver.

Mário também explicou a presença de diversos membros do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) na cerimônia de posse. Indagado se já seria início de alguma tratativa para resolver questões como as penhoras, que tanto maltratam as contas do clube, o presidente revelou tratar-se de relacionamento pessoal, com colegas de profissão e demais profissionais do direito com quem convive diariamente:

– Com relação a presença de juízes e desembargadores aqui é porque eu contruí a minha carreira na Justiça do Trabalho. Um dos juízes presentes aqui foi meu professor há quase 20 anos atrás, inclusive me deu aula quando fiz a prova para a OAB. Um outro juiz é professor de Direito Desportivo, e a gente divide várias salas de aula, enfim, um amigo. E eu sou advogado. Não tinha como um advogado assumir a presidência de um clube, tinha até um representante da OAB aqui também, e não fazer um convite para pessoas que convivo há anos. Não só na área trabalhista, mas em outras áreas. Tinha o presidente do TJD , auditores e funcionários do STJD que conhecem a minha história, e eu fiz questão de convidar a todos, e que todos estivessem presentes aqui hoje.

Sobre o pedido de centralização dos processos, numa reformulação do Ato Trabalhista, o novo presidente disse já ter essa questão como meta sim, e que iria tratar disse dentro em breve:

– O pedido de centralização, que eu já adianto que será feito, será avaliado tecnicamente, da mesma forma que ocorreu em 2011. Vamos tentar buscar uma solução para essas execuções da justiça do Trabalho, dessas penhoras que temos hoje e que estão de fora da centralização de 2011.

Veja essas e as demais respostas do nosso novo presidente aqui:

 

 


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