Lucão ou não Lucão, eis a questão

Contratado no meio do ano o atacante Lucão ainda não pode ser observado pela torcida atuando. Bom, pelo menos não por tempo suficiente para que se formasse uma opinião. Quarto reforço da atual diretoria – chegou após Muriel, Wellington Nem e Nene – Lucão do Break, como gosta de ser chamado,  estreou pelo Flu diante do Avaí, pela 17ª rodada. Entrou no lugar de João Pedro faltando apenas alguns minutos para terminar o jogo e não pode mostrar muito. Mas sua história com o Flu é antiga.

Nascido em 1991, em Brasília, Lucão sempre sonhou em ser jogador profissional. Quando menino, treinava numa escolinha do Flu da cidade. Em 2010 esteve no Porto Alegre/RS antes de começar uma jornada internacional. Passou por Shonan Bellmare (JAP), pleo Portimonense (2011/12) e Atlético de Madrid (2013). Voltou ao Brasil e rodou por alguns clubes, até chegar ao Goiás em 2018. Lá, na equipe verde do Centro-Oeste brasileiro, o atacante se destacou e foi vice-artilheiro da Série B de 2018, ajudando o time no acesso à série A, anotando 16 gols – artilheiro do time – todos de bola rolando.

Antes de chegar ao Flu, passou pelo futebol do Kwait, onde foi campeão em três oportunidades. Após o término da temporada asiática, o atleta preferiu retornar ao Brasil.

Com a saída de Pedro, passou a ser opção para o comando do ataque, que tem João Pedro na titularidade, jogando na função. Ele ainda concorre com Wellington Nem, que vem sendo reserva do time, Marcos Paulo, Guilherme e Brenner. Recentemente o Flu encorporou entre os profissionais os promissores Lucas (contra o Santos), e Evanilson (contra o Grêmio) o que só fez aumentar o leque de opções para Marcão e a concorrência para o setor.

Resta saber, e observar, se o atacante vai conseguir repetir no Flu o sucesso que fez no Goiás, nas oportunidades que pintarem para ele. Será que a galera vai embalar ao som do Lucão do Break?

ST