Guilherme Torres fala sobre o novo desafio no sub-20
Quando Eduardo Oliveira aceitou o convite para treinar o Cuiabá, o seu substituto, automaticamente, seria o profissional do time sub-17. E foi isso que aconteceu. O Fluminense tem a tradição de subir os treinadores como uma forma de incentivar os profissionais a buscarem sempre mais e crescerem com as jovens promessas da base. Novo comandante da categoria, Guilherme Torres substituiu o seu irmão no cargo.

Em entrevista ao site oficial do Fluminense, Guilherme Oliveira falou sobre os mais diversos assuntos. O que a torcida pode esperar dele, a busca por títulos e muito mais.
“Espero entregar um time competitivo, avançar nas competições e brigar por títulos. A equipe tem força para isso, para servir o Sub-23 e o profissional. A expectativa é a melhor possível, para que consigamos desenvolver um trabalho formativo e competitivo”, disse o novo treinador do sub-20.
Torres contou de como chegou ao Fluminense e sobre as funções exercidas na base.
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“Cheguei ao Fluminense em abril de 2017, com o projeto de atualizar a metodologia que era realizada até então no clube. Foi assim durante três temporadas (2017/18/19). Iniciei 2020 ainda neste cargo, organizando processos, escrevendo um documento orientador metodológico e registrando, dentro de uma linha de pensamento, ideias que já existiam em Xerém, para que fossem aplicadas no dia a dia. Com isso, desenvolvi, junto com o Marcelo Veiga, o Eduardo Oliveira, coordenador metodológico na época, e outros profissionais, o DNA Tricolor” disse Guilherme.
“Após esse processo, houve uma solicitação para me tornar treinador do Sub-17, das gerações 2003 e 2004, em virtude da saída do outro treinador, e eu aceitei o desafio. Foi uma temporada de sucesso, não só no que diz respeito aos resultados, mas à formação e venda de jogadores. Em 2021, fizemos um trabalho que deixou um legado bacana para o clube. Agora, houve o convite para assumir o Sub-20. Acredito que será proveitoso, tanto para mim quanto para a comissão técnica e jogadores, no caminho da formação”. completou ele.
Outro ponto ressaltado na entrevista e muito importante para a formação da base, o DNA Tricolor uma prática dos valores direcionadas aos atletas em formação.
“É nossa essência e identidade. No ambiente de Xerém, as pessoas se respeitam e são comprometidas. Existe um grande espírito de equipe. Elas têm liberdade para criar e inovar. Sou a prova viva de que, se fizer o seu melhor no dia a dia, as oportunidades e a projeção dentro do clube vão aparecer. O DNA Tricolor é a prática dos nossos cinco valores. A partir de um jogo ofensivo, buscamos desenvolver o drible, o passe e a finalização, com comportamentos técnicos e táticos atuais, pensando o futebol do futuro, mas com a mesma essência”.
Com muitos torneios a serem disputados, o novo treinador do sub-20 disse sobre os desafios que esse ano terá a disputa do Brasileiro e da Copa do Brasil.
“Sabemos a dificuldade das competições Sub-20. Acompanhamos a Copinha, é um nível alto. Certamente buscaremos nossa melhor versão para entregar um time competitivo, agradável de se ver jogar e que pratique nosso DNA, dentro e fora de campo”.
Sobre o elenco, Guilherme afirmou conhecer os atletas por ter trabalhado com as gerações 03 e 04.
“Sabemos a dificuldade das competições Sub-20. Acompanhamos a Copinha, é um nível alto. Certamente buscaremos nossa melhor versão para entregar um time competitivo, agradável de se ver jogar e que pratique nosso DNA, dentro e fora de campo”. que completou
“A geração atual ainda está criando sua identidade. Temos a geração 2002, em que os jogadores disponíveis têm bagagem no clube e serão importantes no processo. A talentosa geração 2003, mesmo sem três de seus principais jogadores – dois vendidos e um no profissional; e a geração 2004, comprometida, guerreira e que possui disciplina tática. Esta mistura pode gerar uma equipe extremamente competitiva e talentosa”
O primeiro desafio de Guilherme Torres como treinador do Tricolor será o Campeonato Estadual. Na última temporada o Flu foi campeão em cima do Flamengo, na Gávea.
ST,
Guilherme Soeiro
