Gestão Mário Bittencourt já gastou mais de R$ 125 milhões de reais em investimentos no elenco do Flu
Ativo no mercado de transferência em 2024, o Fluminense buscou nas últimas semanas trazer reforços para a composição do elenco na temporada, em vista da necessidade de recuperação no Campeonato Brasileiro.
O grande destaque nesta temporada se dá pelo valor das aquisições feitas pelo Flu neste ano, que se somadas até a data do lançamento desta matéria, totalizam mais de R$ 40 milhões em compras de atletas. Ao total, sob o comando do mandatário, o Tricolor das Laranjeiras investiu cerca de R$ 125 milhões no futebol do clube.

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Linha do Tempo
Desde seu primeiro mandato no Tricolor, no segundo semestre de 2019, Mário Bittencourt e sua cúpula frisaram a necessidade do controle de contas do clube e também a necessidade de investimentos mais modestos no quesito valores em jogadores de futebol. E de fato, o Flu não fez compras nem pagou por empréstimos no primeiro semestre da gestão de Mário.
A partir de 2020, na busca por melhores colocações na tabela do Brasileirão e uma classificação para a Copa Libertadores da América, o Tricolor começou a fazer investidas mais altas. A compra de Nino, Gilberto e dos estrangeiros Fernando Pacheco e Michel Araújo foram algumas delas.

No total, na temporada 19/20, foram gastos R$ 14,9 milhões em compras definitivas dos direitos de jogadores. Veja a lista detalhada:
– Gilberto (Definitivo) – R$ 480 mil
– Fernando Pacheco (Definitivo) – R$ 4,2 milhões
– Michel Araújo (Definitivo) – R$ 4,3 milhões
– Nino (Definitivo) – R$ 6 milhões
Na temporada seguinte, de 20/21, o Flu voltou aos moldes iniciais da gestão Mário e não realizou gastos com compras de novas peças para o elenco. A estratégia utilizada foi a de empréstimos e chegadas definitivas sem custos.

Em 21/22, os objetivos do Flu começaram a aumentar de tamanho, e com isso, os valores de contratação também cresceram. Nestas janelas, atletas que seriam importantes posteriormente foram adquiridos, como o colombiano Jhon Árias. No total, os valores atingiram a marca de R$ 19,5 milhões. Acompanhe a lista detalhada dessa temporada:
– Nathan (Empréstimo) – R$ 900 mil
– Jhon Árias (Definitivo) – R$ 3,6 milhões
– Caio Paulista (Definitivo) – R$ 6 milhões
– Cris Silva (Definitivo) – R$ 9 milhões
Os investimentos seguiriam na temporada seguinte, com um aumento ainda maior do valor total: R$ 21 milhões. Jogadores como Lima, Keno e Guga foram comprados nesta época. Veja a lista:
– Lelê (Empréstimo) – R$ 600 mil
– Marrony (Empréstimo) – R$ 2,4 milhões
– Lima (Definitivo) – R$ 3 milhões
– Keno (Definitivo) – R$ 6 milhões
– Guga (Definitivo) – R$ 9 milhões

Na temporada 23/24, a conquista de títulos já era uma realidade, que aumentou ainda mais com a Libertadores inédita do Fluminense. Para 2023, Lelê e Léo Fernandez foram contratados, além de Antônio Carlos e David Terans, que vieram para o ano de 2024, totalizando R$ 28 milhões.
– Léo Fernandez (Empréstimo) – R$ 5,4 milhões
– Lelê (Definitivo) – R$ 4,4 milhões
– Antônio Carlos (Definitivo) – R$ 2,7 milhões
– David Terans (Definitivo) – R$ 15,6 milhões

Com a derrocada no Campeonato Brasileiro, que chegou a levar o Flu à lanterna da tabela, a cúpula Tricolor optou por aumentar de vez as investidas no ano de 2024, chegando ao que nesse momento já é a temporada de maiores gastos desde o começo da gestão Mário Bittencourt. Kevin Serna, Facundo Bernal e Ignácio, juntos, já renderam custos de R$ 41,7 milhões aos cofres das Laranjeiras.

– Kevin Serna (Definitivo) – R$ 9,9 milhões
– Ignácio (Definitivo) – R$ 12 milhões
– Facundo Bernal (Definitivo) – R$ 19,8 milhões
OBS.: Todos os valores citados nesta matéria foram retirados do site Transfermarkt, que credita os preços dos atletas em euro (€). Toda a conversão foi baseada em um valor médio de seis reais por euro, podendo assim o valor final variar para mais ou para menos.