FREDERICO – (MARIO NETO)
Tenho notado nestes últimos dias uma enorme expectativa em torno da volta do ídolo Frederico. Eu mesmo “segurei” este artigo até ter “certeza”, dada é claro pela imprensa, comissão técnica e o técnico Odair Hellmann. Nada demais nesse interesse tão grande, pois trata-se de um jogador que nos livrou literalmente da segunda divisão em 2009 e contribuiu enormemente nos dois títulos brasileiros, 2010 e 2012. No primeiro só não foi o principal destaque do time, apesar de ter sido artilheiro do campeonato brasileiro, por causa do desempenho extraordinário, fora da curva, do grande Conca, que além de ter atuado nos trinta e nove jogos do time foi eleito por UNANIMIDADE o melhor jogador disparado do campeonato. Fred repetiu a dose em 2012, ou seja, foi novamente artilheiro da competição, além de ser o craque do Brasileirão. Em segundo lugar ficou o goleiro Diego Cavalieri com atuações milagrosas e decisivas.
O Fred descrito acima infelizmente não existe mais, o tempo passou e sua condição física não é mais a mesma nem poderia ser, embora muitos tricolores ainda pensem que nada mudou. Nem por isso o Frederico deixará de acrescentar muito ao elenco. Mais vivido, muito mais experiente, ele terá muito a contribuir. É preciso deixar claro uma coisa importantíssima nesta hora: no atual elenco do Fluminense não existe um atacante do seu nível, mesmo com os trinta e seis anos de idade. Quem sabe fazer o famoso “pivô” (aquele jogador que sabe matar uma bola no peito, passar a dita cuja para um companheiro) melhor do que ele? Ninguém. Não nos esqueçamos (viu Mario Presidente, poupe as vaias!!) de que ele está longe ainda da sua melhor forma. Claro que não deve atuar até o final do jogo contra o Voltaço, mas não faz mal. Outra coisa muito importante: Fred impõe muito mais respeito aos adversários dentro da área.
Como já escrevi quando ainda era incerta a sua volta ao nosso Fluminense, se ele jogar que sejam trinta por cento dos jogos até o final do ano (viu Presidente!) já valeu a pena o seu retorno. Sobre a partida de logo mais, importantíssima, decisiva, contra o Volta Redonda, a próxima contra o Macaé também (para se classificar para as partidas das finais do campeonato estadual sem precisar vencer o segundo turno não poderemos perder um mísero ponto nestas duas próximas partidas) devemos separar duas coisas: antes e depois da pandemia. Antes desta tragédia não me lembro de ter visto uma boa partida que seja do nosso Tricolor, muito pelo contrário. Algumas vitórias devemos ao Sobrenatural de Almeida ou ao Gravatinha, como queriam. Só para dar um exemplo, contra o time reserva do Vasco foi uma vitória “ridícula”. Tudo bem, ganhamos, mas se continuarmos jogando assim um dia a casa certamente vai cair. Agora, o que esperar depois desta paralização forçada? Só tenho uma certeza: vai ser um sofrimento dos diabos. Que os personagens do meu tio nos ajudem, só tirem “férias” depois do campeonato. Antes que eu me esqueça o time será o mesmo que vinha atuando, com o Fred no lugar do Nenê. Fisicamente as cinco substituições nos ajudarão, sem dúvida nenhuma, mas no que se refere à parte técnica, não sei não.
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ST