Flu toma susto, mas vira o jogo e está classificado

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Foi uma noite de sustos para o Fluminense. O time tomou dois gols relâmpagos e dependeu da bola parada para virar o jogo. Foi um gol de pênalti, um de falta e um de cabeça após cobrança de falta. O único gol com bola rolando foi uma pintura de Marcos Paulo. Com sofrimento, a missão da noite foi cumprida e o Flu está para segunda fase da Copa do Brasil.

O jogo já começou com um baque. Com 13 segundos de jogo, o Moto Club fez uma jogada ensaiada e conseguiu um escanteio. Na cobrança, gol do time maranhense em cabeçada de Walace. Aos 3, outro escanteio, outra cabeçada. Mas dessa vez Muriel pegou.

O Flu colocou a bola no chão e tentou começar seu jogo. Chegou a ter a bola dentro da área por duas vezes, mas não conseguiu finalizar. O Flu passou a dominar o jogo, mas sem levar perigo até o minuto 10. E o time da casa já tinha começado a cera. O goleiro Saulo demorou a bater uma reposição e foi presenteado com cartão amarelo. Reclamou bastante depois.

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E aí veio o segundo baque. Contra-ataque rápido pelo lado direito tricolor, Nino não acompanhou, bola no meio e Belmonte bateu sozinho para fazer o segundo.

O Flu, então, entrou em campo. Jogada rápida pela esquerda e Nenê foi derrubado na área. Ele mesmo foi para cobrança: bola para um lado, goleiro pro outro. Moto Club 2-1. Foi o sexto gol do veterano na temporada. Depois do gol, o zagueiro Walace, que tinha feito o primeiro gol do time maranhense, sentiu a perna e teve que sair. Ganso estava pronto para entrar no lugar de Yuri, mas Odair preferiu não mexer depois do gol.

Precisando de pelo menos mais um gol, o Flu se lançou para cima. Após a bola sobrar na intermediária, Fernando Pacheco chutou forte e a bola passou perto da trave direita. O goleiro Saulo voltou a “catimbar”, e caiu no campo. O jogo ficou parado por quase 2 minutos. Parecia um tempo inteiro de jogo, mas o relógio só marcava 21 minutos.

O Flu passou a ter mais controle do jogo, mas ainda sem levar perigo ao gol adversário. Com 23, Nenê recebeu na esquerda e sofreu falta na entrada da área. Ele cruzou na área, mas a zaga afastou. Na sobra, Pacheco fez falta. O domínio do jogo era do Flu, mas estava faltando o último passe. Com 26, Egídio fez boa jogada e cruzou. Pacheco ajeitou de cabeça, mas Evanílson não conseguiu finalizar. O jogo ficou parado para atendimento do zagueiro Ramon.

Com 30 minutos, uma boa jogada. O Flu conseguiu trabalhar a bola pelo lado direito e chegou dentro da área, mas a zaga bloqueou. No rebote, Wellington Silva pegou para chutar novamente. Saulo largou pro meio da área, mas a bola bateu na mão de Pacheco e o jogo foi paralisado.

Com 33 do primeiro tempo, Odair resolveu fazer a alteração. Yuri já tinha levado amarelo e Ganso entrou em seu lugar. O Flu melhorou e passou a ter a bola ainda mais. Com 37, Wellington Silva sofreu falta. Nenê colocou na cabeça de Digão, mas o goleiro Saulo saiu bem. O controle era quase total, mas faltava assustar o time adversário. O Moto Club voltou a fazer cera aos 40 minutos, deixando o jogo paralisado por pelo menos 1 minuto.

O final do primeiro tempo ficou mais pegado. O Flu continuou dominando, mas, como sempre, sem perigo. Até o minuto 43, o Flu tinha chutado 7 vezes ao gol. Havia uma boa saída pela esquerda, mas a bandeirinha marcou erroneamente um impedimento de Egídio. Com 45, Nenê chutou da entrada da área e Saulo largou pro meio da área. Ninguém chegou para completar. O árbitro assinalou +5 minutos de acréscimo. O primeiro tempo terminou sem mais emoções.

O Flu voltou pro campo com Marcos Paulo no lugar de Fernando Pacheco. E o Flu voltou melhor. Logo no primeiro minuto, Ganso sofreu falta frontal na entrada da área. Nenê foi para bola e fez o primeiro gol de falta do Flu desde Fluminense X Vasco pela semi-final da Taça Rio em Março de 2018.

O jogo ficou pegado. O time da casa se lançou para frente, pois precisava de um gol. Com 8 minutos, Gilberto fez falta pela direita. A bola foi jogada na área, mas morreu na zaga. O Flu tentou sair em contra-ataque, mas acabou perdendo a bola e cedendo o escanteio, desperdiçado pelo time maranhense.

A chuva aumentou, o campo ficou mais pesado e a bola mais rápida. O Moto Club chegou a fazer um gol em falha feia de Muriel, mas o árbitro anulou. O Flu diminuiu o ritmo, mas ainda conseguia tocar a bola com certa tranquilidade.  Com 16, o Moto Club fez uma alteração. O time da casa estava visivelmente cansado, mas tentava se lançar para frente. Aos 20 minutos, um chute de longe e Muriel quase se complicou ao escorregar, mas a bola foi perto da trave esquerda.

Com 21, Gilberto voltou a fazer falta pela direita. Anselmo levantou na área e Muriel cortou. O rebote ficou com o Moto Club, que ganhou mais um escanteio após chute desviado pela defesa. O Flu teve a possibilidade do contra-ataque, mas Nenê não acertou o lançamento para Wellington Silva. O Flu não conseguia jogar futebol. Os jogadores do Moto Club estavam exaustos e dois deles pediram alteração, mas havia apenas mais uma mexida disponível.

Até que a bola parada resolveu novamente. Nenê levantou na área e Nino, um pouquinho impedido, testou para fazer o terceiro. O gol deu uma tranquilidade ao Flu, já que um empate garantia a classificação. O Moto Club tentou se lançar a frente, mas o cansaço atrapalhou bastante o time da casa. Mas o Fluminense também cansou. E então baixou o ritmo e passou a administrar o jogo.

Visivelmente cansado, o Flu perdeu mobilidade. O jogo ficou bem amarrado. Com 35, Wellington Silva pediu para sair e deu lugar a Yago Felipe. E deu efeito. Yago teve espaço no meio e achou Marcos Paulo, que enfileirou 3 adversários para fazer o quarto gol. Um golaço do garoto para matar o confronto.

O final do jogo foi ainda mais amarrado, com o Flu tocando bastante a bola. O Moto Club ainda tentou incitar confusão, mas o Flu não respondeu. O árbitro assinalou mais 3 minutos de jogo, que terminou sem mais emoções. Com sofrimento e lições para Odair Hellmann, o Flu se classificou para a segunda fase da Copa do Brasil.

ST!

 

 

 

 

 

 


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