Flu e Peter Siemsen tem encontro marcado na Justiça

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A votação do orçamento de 2016 ainda rende polêmicas no Fluminense. Nessa segunda-feira, o clube vai encontrar o ex-presidente Peter Siemsen  na 22ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, ás 14:50. O motivo é reabertura (ou não) da votação das contas de 2016, último ano de Peter no cargo. A maior polêmica se dá pelo superávit de R$ 8 milhões ser transformado num déficit de R$ 13 milhões de reais.

No ano passado, Fernando César Leite, que é presidente do Conselho Deliberativo, convocou uma reunião extraordinária para reabertura ou não das contas de 2016. Peter, então, acionou a Justiça e conseguiu uma liminar para suspender a reabertura. O motivo dessa decisão foi que o ex-presidente recebeu a notificação 72 horas antes da reunião – com isso, Peter não teria tempo para se defender.

Na reportagem apurada pelo Lance!, Peter afirmou que “durante seis anos, as contas como gestor do Fluminense foram todas regularmente apreciadas e aprovadas pelo Conselho Deliberativo, órgão competente para tal, nos termos do Estatuto, inclusive as do seu último ano como presidente, ou seja, 2016”. Mas “com o imbróglio político que vive o clube, sempre se tenta encontrar “culpados” pela situação das finanças do Fluminense, o que volta e meia deságua na discussão sobre a possibilidade de reabrir as contas de 2016”.

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Essa não foi a primeira vez que tentou-se a reabertura das contas de 2016. Em 2018, ajuizou-se uma ação para anular as contas de 2016, que foi julgado improcedente em 2019. O caso foi para segunda instância e segue no aguardo de julgamento. O Ministério Público do RJ também foi procurado em 2017 e não encontrou irregularidades, arquivando o caso.

A aprovação de contas tem gerado polêmicas nos últimos anos. Em 2017 não houve contagem nominal dos votos. Pela maioria constatada, aprovaram-se os números daquele ano. Em 2018 tiveram erros contábeis e foi marcada uma nova reunião, onde alguns conselheiros trocaram agressões e a mesma foi paralisada.

Apesar da expectativa de que a Justiça mantenha a decisão liminar, há chance de Peter Siemsen ser responsabilizado pelos prejuízos apurados, se as contas de 2016 forem reprovadas. Se a Justiça optar por manter a decisão, ela se torna definitiva.

ST!

 

 

 


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