FEZ-SE JUSTIÇA , GRANDE CAMPEÃO (MARIO NETO)
FEZ-SE JUSTIÇA, GRANDE CAMPEÃO (MARIO NETO)
Tentei escrever logo depois de uma das grandes emoções, certamente uma das maiores, que vivi na minha vida como tricolor. Queria dividir com os meus leitores no momento exato em que tudo estava acontecendo, mas por mais que eu me esforçasse não conseguia digitar uma letra, quanto mais uma palavra que fosse tal a minha emoção diante todo sofrimento que foi esta partida com o Boca Juniors, que eu esperava ser mais tranquila, mas esta análise fica para depois. Como quase todos os tricolores, eu tinha este título de campeão da Libertadores engasgado há quinze anos. Estava no Mario Filho naquela festa linda que fizemos na decisão, que teve tudo para ser completa se não fosse o canalha, o ladrão e tudo do gênero do árbitro argentino Hector Baldassi, que deveria sair algemado do estádio, diretamente para uma delegacia de ROUBOS E FURTOS.
Mais graças a Deus isso faz parte do passado, embora ainda me deixe com cicatrizes. Isto não importa no momento. Fez-se justiça, independente do tempo que levou (15 anos) e fomos campeões com todos os méritos possíveis. Ninguém mereceu mais esta conquista, que para variar foi com muito sofrimento, que aliás está no nosso DNA. Conto na mão as nossas vitórias sem sofrimento. Faz parte da nossa história. Sofremos de fio a pavio desde a fase de grupo, depois de um início promissor, como disse no último artigo, com três vitorias incontestáveis contra o Sport Cristal, River e o The Strongest da Bolívia. Depois demos todas as chances ao improvável e quase pagamos por isso. Decidimos a continuação na competição num jogo duríssimo com o Sport Cristal, muito parecido com o que passamos contra o Internacional lá em Porto Alegre.
Veio o mata-mata e deu tudo certo, apesar de muita torcida contra, inclusive nas nossas redes sociais. Radicais que muitas vezes passaram dos limites, notadamente quando estava na cara de todo mundo que o Fluminense abriria mão momentaneamente do campeonato Brasileiro. Começamos a perder jogos nesta competição seguidamente, ficando inclusive fora da classificação direta para a fase principal da Libertadores do ano que vem durante um bom tempo. Quem me lê sabe que concordei plenamente com esta proposta da diretoria, da comissão técnica, enfim, de todo os envolvidos nesta idéia (sabia do risco que correríamos futuramente se desse errado) já que tínhamos um sonho desde então, muito cabível de se tornar realidade, não me interessava o que poderia acontecer. Já havia apostado minhas fichas neste “sonho” depois de eliminarmos categoricamente o Olímpia, o algoz do nosso rival, com duas vitórias tranquilas e com um esquema que surpreendeu todos os tricolores do Fernando Diniz. Voltando às redes sociais pensei em colocar o título deste meu artigo “Agora, tudo são flores” referindo-me àqueles e aquelas redes sociais que quando optamos pela Libertadores, a cada derrota no Brasileiro (segundo eles tudo era tratado como vergonha e vexame não interessando as circunstâncias) sentavam o cacete no time, no Fernando Diniz e debochavam nas derrotas de vários jogadores. Lelê e Lima (este um jogador importantíssimo em toda campanha do Flu nesta trajetória, mesmo sendo reserva, era o escolhido), muitas vezes zombados, inclusive dizendo entre outras coisas que tinham que mudar de profissão.
Quantos destes “jênios” não queriam no time o Ganso só para citar mais um? Agora eles esqueceram tudo o que disseram e comemoram como se nada tivesse acontecido. Criticar é um direito e obrigação nossa, agora o deboche, entre outras coisas, não. Ia me esquecendo: mais tarde teremos um jogo com o Internacional no Sul, depois de tantas comemorações. Vou ficar sem dormir em relação a esta partida.
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