Fale agora ou cale-se para sempre… ou melhor: Aja agora ou cale-se para sempre
O Fluminense precisa se manifestar sobre o que está acontecendo no Campeonato Brasileiro de Futebol, sobretudo no que tange a arbitragem de seus jogos. Não é possível que sejamos afanados, roubados, surrupiados na careta dura, mais ainda, dentro do Maracanã, da forma que estamos sendo. Não dá mais. Passou dos limites do razoável e começa a dar ares de que realmente existe uma conspiração que pretende rebaixar nosso clube.
Contra o Goiás começou o absurdo. Anulação de um gol legítimo e depois uma falta inexistente nos fez estrear com derrota no campeonato. Seriam mais 3 pontos na tabela. Paulo César de Oliveira, ex-árbitro e comentarista da Rede Globo, afirmou que Luciano, em posição ilegal, não atrapalhou a visão do goleiro Tadeu no gol de Everaldo. No lance da falta, que originou o gol da derrota, também na opinião dele, Everaldo desarmou o jogador esmeraldino na bola e Dewson Freitas (árbitro) marcou.
No jogo diante do Santos, outro lance polêmico: Pituca, ao tentar afastar a bola de cabeça, a tocou com a mão direita. O árbitro Wilton Pereira Sampaio nada marcou. Até aí, tudo bem. Desde que esse fosse o critério a ser utilizado em todos os jogos. Mas não foi o que vimos. No jogo contra o Bahia, por exemplo, o árbitro Igor Junio Benevenuto ( o mesmo responsável pelo VAR ontem, diante do CSA) foi chamado pelo VAR e anotou o pênalti. Começou o famoso “dois pesos e duas medidas”:
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A bola iria sobrar para o jogador do Bahia? Mas também não iria sobrar para o Nino? Que raios de equiparação o VAR veio fazer no Brasil?
O Flu só teve justiça no VAR diante da Chapecoense, onde o árbitro foi chamado para anotar o pênalti, e contra o Ceará, onde o segundo gol deles foi anulado por impedimento do atacante que partiu para a bola tirando Nino do combate. No mais, a VARtaria seguiu prejudicando o Fluminense.
Sim, pois no jogo seguinte, o instrumento que está desmoralizando o já de pouquíssimo crédito futebol Brasileiro, entrou em cena, ou melhor, mais uma vez não entrou em cena. Bruno Arleu de Araújo (árbitro) expulsou dois jogadores do Fluminense: Digão pelo segundo cartão amarelo e Frazan com um vermelho direto por falta em Pikachu. Na interpretação do comentarista de arbitragem da Globo, Sandro Meira Ricci, houve exagero, só para variar um pouco, e novo prejuízo ao Flu. Resultado, eles viraram o jogo e mais uma derrota.
No jogo seguinte, o VAR entra em campo para assinalar pênalti para o São Paulo, no finalzinho da partida, num toque de mão do Allan. Pênalti anotado e aquela discussão lá em cima de volta… o que é pênalti com bola na mão na área e o que não é? Cadê a meleca da isonomia do VAR?
Por fim o jogo de ontem. Pênalti em Daniel, nada a se marcar. Cadê a p#$% do VAR? Em outro lance, pênalti em Ganso… Será que Igor Junio Benevenuto teve uma diarreia e se ausentou da sala? Não é possível. Ao contrário, é inconcebível, inadmissível.
E que isso não seja interpretado como desculpas para o Diniz, até poque aqui ninguém o defende com unhas e dentes não. Ao contrário. Somos todos torcedores do FFC e não torcedores dele. O que colocamos é onde foi parar a tal isonomia prometida pelo VAR? Cadê a justiça?
Não se bastou colocar jogos do Fluminense nas segundas-feiras, nos sábados, de manhã, em horários péssimos para o comparecimento da torcida. Não se bastou colocar o jogo de domingo, um dos raros, com transmissão aberta da TV para o Rio, no mesmíssimo final de semana em que Vasco e Flamengo se enfrentaram em Brasília. Não se bastou. Precisou fazer com que o Fluminense fosse, mais uma vez, ROUBADO por essa me%$$ que se chama VAR. O que estão fazendo parece ser proposital.
O Flu se vê agora numa situação complicadíssima. Muito por conta de defeitos próprios (o que não é o mérito desse artigo) mas muito também pela falta de isonomia, repitamos à exaustão, desse instrumento infernal chamado de VAR.
Mário Bittencourt precisa levar isso à CBF, à FIFA, ao Papa. Não podemos ficar calados diante do que estamos sofrendo a olhos nus. Não precisa ser expert em futebol ou em arbitragem para perceber que aqui no Brasil está acontecendo um dos maiores absurdos do futebol mundial. Nosso principal esporte está, mais uma vez, sendo goleado por omissões e ações obscuras. Sete a um é nada perto disso.
Precisamos de imposição séria, contundente. Precisamos que alguém faça um estudo aprofundado, colha material, que provam a péssima utilização do VAR no Brasil. Precisamos de um estudo conclusivo de erros para uns e benefícios desses erros para outros. Precisamos de coragem dos treinadores e atletas para falarem abertamente sobre essa palhaçada que acometeu o nosso futebol. Precisamos encher o pulmão e chamar a atenção do mundo. Mas AGORA, JÁ! Antes que seja tarde demais.
Fale agora ou cale-se para sempre… ou, melhor ainda, AJA AGORA… ou cale-se para sempre….
Sem mais por hoje.
ST