Fala, professor! Roger: “A gente fez um grande jogo!”

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Por Matheus Maltoni, Caio Ramos e Bruno Sznajderman

Após o empate de 0x0 nessa quarta-feira (7) contra o Ceará, em São Januário, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro, Roger explica quinto empate na competição, fala sobre a escolha de André como titular e se demonstra preocupado com a lesão de Fred.

Sobre a atuação de hoje

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”Penso que a gente fez um grande jogo, construímos durante toda a partida, nos 95 minutos de jogo, situações importantes. Alternativa iniciada com o Biel por dentro no tripé nos gerou muita aproximação e ao mesmo tempo com as jogadas individuais do Caio e Luiz, que hoje pra mim, fez uma grande partida também. A gente conseguiu chegar na frente, dentro de uma proposta de jogo do adversário, que era se defender bem, congestionar os nossos espaços, tentar contra-atacar ou através da bola parada conseguir seu gol. É desses jogos que a gente lamenta o resultado, mas, festeja a atuação por que produzimos muito. Eu tinha o desejo de proporcionar, dentro dessa estrutura, características diferentes, buscar velocidade pelos três corredores e hoje acho que funcionou adequadamente mesmo não tendo saído com a vitória no jogo.”

Sobre a lesão de Fred e a entrada de Lucca

“O Fred preocupa. É precipitado dizer alguma coisa porque ele precisa fazer exames. Temos 2 jogadores no departamento médico, vamos tentar possibilitar uma delas para o jogo de terça. O Lucca dentro da sua virtude, que busca as costas, nesse jogo com a defesa congestionada, com poucos espaços de profundidade, teve um pouco de dificuldade, mas pra mim, foi muito participativo na partida, criou muitas oportunidades de levar a linha do adversário pra trás, para aprecer espaços para as flutuações do Biel e do Caio, e poder ter sido premiado com o gol, numa cabeçada bonita que o goleiro fez uma grande defesa. Agora é planejar o jogo do brasileiro, mas pensando sobretudo no jogo da Libertadores e calcular essas alternativas, os riscos, para que a gente chegue bem nesses dois compromissos.”

Sobre priorizar a Libertadores

“Vamos começar a detalhar esse cenário a partir de agora. Fizemos um exercício de pensamento antes desse jogo, trazendo do jogo do Cerro para trás, fazendo as três jogadas anteriores e vendo o que a gente tinha. Cada jogo o cenário se altera. Hoje, tivemos a lesão do Fred, isso muda o cenário novamente, porque nós podemos, na ausência dos três centroavantes, ter o Lucca como única opção de frente. Para o jogo contra o Sport, um jogo importante do Campeonato Brasileiro, corremos o risco de colocar o Lucca e perdê-lo para terça-feira. Então, tem que ser muito bem medido. O certo é que a gente vai segurar uns atletas sim, mas levando um time competitivo para o jogo contra o Sport, sem que a gente tenha um prejuízo para o jogo de terça-feira, logo na sequência. Não gosto de usar a palavra ‘priorizar’, porque parece um desprestígio ao campeonato e ao adversário, porém, a gente tem que fazer as escolhas do que para esse momento é relevante ou não.”

Sobre o jogo diferente e a escolha do André como titular

“A gente sempre tem que contextualizar o adversário, ele abriu mão de tentar brigar pela posse de bola e brigou no bloco baixo, então naturalmente a gente iria ter mais posse. O fato de buscar alternativa com o Biel por dentro no tripé do meio é justamente por conta da característica do adversário e pensando que a gente buscaria, com o Biel no tripé, velocidade prlos três corredores e flutuação nas costas da primeira linha. Foi o que aconteceu na maior parte das jogadas com o Biel flutuando, com o Caio e o Luiz arrastando pelo lado, gerará muitas dificuldades ao Ceará e obviamente características dos jogadores diferentes geram combinações de jogo diferentes. Não houve milagre nenhum dentro da estrutura que a gente tinha, apenas as mudanças de características levaram ao tipo de jogo diferente. Sobre o André, a escolha foi por conta da ausência do Martinelli para o jogo da Libertadores. A gente podia ter feito isso no próximo jogo contra o Sport, mas a gente vai levar um time mais modificado para esse jogo, ele não atuaria com os jogadores que estarão na Libertadores na terça-feira pela, pra dar ritmo de jogo a ele, até por se três dias antes do jogo contra o Cerro, o jogador mesmo jovem, poderia se desgastar demais.”

Sobre as alternativas no banco e a queda de rendimento após as substituições

”O Fred estava bem, segurando a linha, criando espaços dentro do campo ofensivo. Como disse, Biel, Luiz e Caio estavam flutuando, depois quando o Lucca entrou, ele buscou fazer um trabalho semelhante mas são características diferentes. O Lucca é oriundo dessa função mas é um jogador que puxa muito as profundidades, e com pouco espaço é muito difícil, com um time em bloco baixo. Eu fiz as alternativas mas pelo final do jogo, por que estávamos bem, estávamos controlando o jogo e criando muitas oportunidades. Luiz estava bem, e busquei fazer as mudanças, por que as alternativas que tínhamos no banco eram: Nenê por dentro, Cazares pela beirada, também podia ter utilizado o Kayky no lado, no lugar de um dos pontas. Nós estávamos bem na partida, não senti queda de rendimento, pelo contrário: cada vez mais empurramos os adversário para trás. E com as mexidas a gente manteve e continuo criando igual. Sobre as alternativas, vou sentindo com o que eu penso em relação ao jogo: movimento do adversário, mexidas do adversário, momento que eu penso que dá pra mexer em determinada posição. Mas foi isso, foi uma decisão técnica e estratégica de manter os jogadores que estavam bem até ficarem desgastados na partida e não contribuírem tanto, o que acontece na maioria das vezes não é que o jogador deixa de contribuir ofensivamente, já vejo o Luiz retornando um pouco mais arrastado, para a fase defensiva, um meio-campo errando mais passes e a partir daí optei por mexer, antes não.”

ST

FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.

 

 


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