Fala, jogador – Nino: “Me sinto como se eu fosse da base do clube”
O zagueiro Nino concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira no CT Carlos Castilho. O jogador falou sobre a preparação para o Brasileirão, a estreia contra o Grêmio, a identificação com o clube e orgulho em vestir a camisa tricolor. Confira:
– Nós entendemos que há de ressaltar as finais do Carioca e que esses amistosos serviram para melhorar e ver em que ponto estamos tendo em vista aquilo que nós queremos. A torcida pode esperar um time igual viu na final do Carioca, que vai se entregar independente do adversário, mas uma equipe muito equilibrada.
Questionado sobre o jogo de estreia, contra o Grêmio, no Sul, o zagueiro falou sobre a expectativa do time e relembrou as lições que tirou do histórico 5 x 4 do ano passado.
Você conhece nosso canal no Youtube? Clique e se inscreva! Siga também no Instagram
– É um jogo muito difícil. Sabemos do potencial e da qualidade do Grêmio. Ontem fez um jogo muito bom contra o Inter. O jogo fora de casa é relativo. Sem a torcida, fica mais igual para os dois. Aquele jogo (Grêmio 4×5 Flu) trouxe lições muito positivas. Vínhamos de 2 derrotas contra o Goias em casa e o Santos, e já se criava uma pressão. Em 30 minutos, estava 3 a 0 para o adversário, e nós acreditamos, continuamos com o nosso modelo e sem partir para loucura. E aquele jogo foi muito mais com o coração do que com qualquer outra coisa, mostra o espírito do Fluminense, como é conhecido o ‘Time de Guerreiros’.
Ele ressaltou a parte defensiva do Flu e respondeu também sobre o objetivo do clube dentro da competição.
– Temos consciência e pé no chão. É soberba dizer que entramos para ser campeão. Sabemos que tem outros 19 times com o mesmo objetivo. Nós encaramos cada jogo como uma final, como o último e decisivo. Eu creio que o nosso time hoje tem um modelo, um padrão. Temos sofrido poucos gols, uma organização defensiva muito boa. Estamos trabalhando para melhorar os pontos negativos e espero que os positivos se sobressaiam. Eu não acredito que ficar na segunda página seja uma realidade do clube. A camisa, a história e o respeito que o Fluminense tem, a realidade do clube é brigar por coisas grandes. Me incomoda muito o resultado do ano passado. Estamos trabalhando para que esse campeonato seja diferente dos últimos. O nosso foco é colocar o Fluminense onde ele merece estar. Queremos fazer um campeonato muito mais tranquilo em relação ao ano passado e muito mais ambicioso com relação a parte de cima.
Perguntado por nossa reportagem sobre a identificação dele com o clube, ele falou:
– Eu me sinto como se eu fosse da base do clube. Tenho uma gratidão enorme pelo que o clube me deu no ano passado. Tenho um sentimento de amor. Falarei para os meus filhos e netos que fui abraçado, que sou querido no clube, que a torcida me apoia, que os funcionários me tratam com carinho. Só tenho sentimentos bons e muita gratidão.
Nino expressou que salário em dia é o básico, mas reconheceu o empenho da cúpula tricolor para reduzir os prejuízos do clube.
– Creio que salários em dia é o mínimo, mas também reconhecemos o esforço e ficamos muito feliz que o trabalho está sendo recompensado. Fico feliz em estar trabalhando com gente tão séria. Espero que algum dia todo mundo possa reconhecer o esforço do presidente, do Paulo e de todos que trabalham além da conta para aparar o prejuízo que o clube tem de tantos anos anteriores.
Por fim, o zagueiro falou sobre as recorrentes lesões no elenco tricolor durante o retorno do futebol em meio à pandemia.
– As lesões são normais em um tempo de adaptação. É normal quando você fica 3 meses sem jogar. Foram lesões com circunstâncias diferentes. A logística da volta do Carioca foi muito errada.
ST