Fala, jogador: Julião “Um privilégio estar aqui”
Cria de Xerém, e um dos destaques do time nos dois últimos jogos pela Copa Sul-Americana, o lateral-direito Igor Julião falou com os jornalistas hoje, no CT do Flu. O jogador ressaltou o bom momento que vive, destacou a importância do grupo e disse não se sentir titular da posição. Ao contrário, fez questão de enaltecer Gilberto – com quem briga palmo a palmo hoje pela ala direita – rasgando elogios ao companheiro de clube e de poisção:
– Feliz. Muito feliz por essas duas vitórias. Eu acho que até mais importante do que as minhas boas atuações. Dá um gás para o time, volta a confiança. E eu acho que é o trabalho que vem fazendo a diferença. Eu venho trabalhando há bastante tempo, esperando a oportunidade e sempre que for dada eu espero retribuir. Não tem outro segredo, não tem outra coisa a se dizer, além de trabalho.
Apesar das boas atuações, diante do Peñarol pela Sula, e por ter sido escalado na última hora na partida de volta, mesmo com o Gilberto tendo totais condições de jogo, Julião não se sente dono da posição e ainda aproveitou para falar sobre a disputa pela posição:
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– Não me sinto titular da lateral direita. Eu tenho respeito, uma admiração imensa pelo Gilberto. Ano passado eu cansei de repetir que, naquele momento, ele para mim era o melhor lateral do Brasil. E hoje ele ainda continua sendo um dos melhores laterais-direitos do Brasil. Então ninguém tem posição garantida, e não sou titular de nada.Na realidade é um privilégio poder disputar e dividir essa lateral com ele. Provavelmente eu jogue o próximo jogo mas tem outros jogos que, pela característica do Gilberto, ele vai voltar para equipe. E ainda podem ter jogos que eu Gilberto joguemos juntos. Então eu não acredito que tenha vaga garantida, de ninguém não. E é um privilégio poder estar disputando a posição com cara que eu admiro muito.
Sobre o desempenho da equipe no Brasileiro, as razões do time não corresponder da mesma forma da Sula, o lateral foi enfático:
– É difícil responder. Essa é a pergunta do Milhão. Difícil mas a gente precisa. Talvez nos jogos do brasileiro precisamos entrar da mesma forma como a gente entra no jogo de mata-mata, como se fosse o último jogo. Esse jogos contra o Peñarol servem de base para gente que talvez esse seja o nosso caminho. Estamos tentando buscar esse equilíbrio. A gente gostaria muito de ter nessa campanha do brasileiro o espelho da sul-americana. Mas a gente vai buscar esses jogos. Vamos buscar repetir o que nós fizemos contra o Atlético Nacional-COL e os próprios jogos que a gente fez na Copa do Brasil, contra o Cruzeiro.
O Flu volta aos gramados nesse sábado, às 19h, quando enfrentará o Inter pelo Brasileirão.
ST