Existem derrotas e derrotas, vitórias e vitórias – MÁRIO NETO

   Mais uma vez escrevo antes de um jogo do Fluminense, só que desta vez pelo Campeonato Brasileiro contra o Santos, na Vila Belmiro.  Acho que não preciso falar que será outro sofrimento à vista. Alguém nega que no momento atual o Santos, que também não está com essa bola toda, é o favorito e o meu Tricolor é a zebra? Como coloquei no título deste artigo, existem derrotas e derrotas. Estas duas últimas contra o Santa Cruz e o Goiás, no caso, são derrotas difíceis de digerir por algum tempo. Não me importa, no caso do Santa Cruz, se o Fluminense  conseguiu a classificação nos pênaltis para a próxima fase da Copa do Brasil, que nos levará às oitavas a enfrentar o Cruzeiro.

       Não seria exagero nenhum dizer que a atuação do meu Tricolor contra o modestíssimo Santa Cruz, hoje na terceira divisão no tempo normal, foi a mais vergonhosa dos últimos anos, uma coisa triste. Um chute miserável durante o jogo todo, foi tudo que o Fluminense fez.  Se o time pernambucano não se satisfizesse com os dois a zero para levar o jogo para os pênaltis, hoje estaria enfrentando o Cruzeiro na próxima fase. Contra o Goiás a coisa se repetiu. Tudo bem que fomos roubados, não só pelo árbitro como também, por mais incrível que pareça, pelo VAR, escandalosamente. Aqui um parênteses: lembro-me de um personagem do genial Jô Soares, um italiano enviado pela da Máfia para introduzi-la aqui no Brasil, que dizia: não tragam a máfia para cá, os brasileiros irão esculhambá-la no mesmo dia. Não sei porque estou com esta mesma sensação em relação ao VAR, fecha parênteses.

            É claro que a arbitragem, o VAR e o incrível pênalti perdido pelo Luciano, o terceiro por sinal, influíram no resultado, mas atribuir a derrota somente a isso certamente irá esconder erros primários que o Fluminense cometeu durante os 90 minutos. Mais uma vez uma posse de bola inútil, enganosa, um meio de campo que precisa ser modificado urgentemente. Bruno Silva, que vai de mal a pior, deveria dar um descanso e o Caio Henrique voltar a sua posição de origem, e outra coisa: que falta faz o Paulo Henrique, ainda mais com o Luciano não vendo a cor da bola, ou seja, não jogando nada há muito tempo. E continuo esperando um plano B do nosso Fernando Diniz. O Fluminense divulgou ontem os nomes dos novos reforços, que na minha opinião são apenas apostas, e olhe lá: Guilherme, que a julgar pela torcida do Bahia, está dando graças a Deus por sua saída de lá, tem tudo para não dar certo, e o Kelvin, que se machuca dormindo. Dizem que estas apostas tiveram o aval do Diniz, caramba !!!!!!!!!!!!!!!!!!!