EXCLUSIVO! Ao Saudações, Aílton Ferraz, comandante do Sub-23, fala sobre expectativas da temporada. Técnico confirma Jetfé entre os titulares
O Campeonato Brasileiro de Aspirantes começa hoje para o Fluminense. Às 15h, o tricolor recebe o Grêmio nas Laranjeiras em busca do primeiro resultado positivo no torneio, no qual foi semifinalista na temporada passada.
Antes auxiliar, agora Aílton Ferraz terá a missão de comandar o elenco tricolor e desenvolver ainda mais os jogadores que não vem tendo oportunidades com Roger Machado. Em contato com a nossa reportagem, o comandante falou da expectativa para a competição e da importância na maturação de jovens atletas.
“O Sub-23 é um processo muito importante de maturação desses jovens. O Brasileiro de Aspirantes é um campeonato muito difícil. No ano passado a gente chegou até a semifinal, serviu muito de experiência, mas esse ano vamos batalhar para conseguir o título. O Fluminense é um time gigante, que sempre briga por título. O processo do sub-23 já deu grandes resultados, porque hoje você vê o Martinelli como titular do time profissional, o Samuel, que foi pro Vitória, John Kennedy, que é altamente promissor. O próprio Gabriel Teixeira, que passou um período, jogou bastante no sub-23. O clube ganha muito fazendo esse trabalho perto do profissional.”
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“No ano passado eu fui auxiliar do Marcão, ajudamos naquilo que era preciso. Esse ano, sendo treinador principal, estou dando sequência àquilo que a gente plantou lá atrás, mas sem dúvidas com algumas coisas novas para trabalhar. Esse ano nós temos um time altamente técnico que estamos conciliando com esse espírito guerreiro, que é do Fluminense.
Hoje, o time principal do Flu tem jogadores muito pedidos pela torcida, tais como André e John Kennedy. O primeiro quase foi emprestado para ganhar bagagem mas permaneceu. O segundo, após ter a covid-19, está em fase final de transição física. Perguntado sobre a chance desses atletas servirem ao Sub-23 para não perderem o ritmo de jogo e estarem preparados para um jogo de um calibre mais forte com Roger Machado, Aílton afirma que há possibilidade.
“Se a gente tiver a oportunidade de usar jogadores que estão em cima, como por exemplo o John Kennedy, o André, e o Roger enxergar que é necessário, a gente pode colocar no time sub-23. Assim, a gente ganha em experiência, por serem jogadores que já estão jogando em cima, mas também na qualidade. Mas o maior trabalho nosso é colocar os jogadores lá em cima.”

A principal função do Sub-23 é desenvolver os atletas para chegarem muito mais prontos e maduros para o time principal. Hoje, a equipe conta com dois laterais esquerdos, posição mais carente da equipe de Roger Machado, que tem muito prestígio do torcedor: Jefté e Mascarenhas. O primeiro foi um dos destaques do Brasileirão Sub-17 em 2020 e o segundo retornou agora de empréstimo do Vitória de Guimarães após não conseguir atuar por conta das lesões. Aílton falou sobre ambos.
“Hoje o Jefté é o titular da posição. É um jovem que a gente está trabalhando com bastante cautela para que quando subir, fique sempre lá em cima, então temos que tomar todo cuidado. É promissor demais, um jogador com velocidade, tem resistência boa, cruza bem, mas é jovem e estamos nesse processo. O Mascarenhas está com a gente e vem treinando bem também.”

Esse ano, o Fluminense trouxe quatro caras novas para o Sub-23. O volante Léo Souza, que veio do Atibaia-SP; Rafael Ribeiro, zagueiro, do Náutico; o volante/zagueiro Wiris, que estava na Bulgária; e o meia Gustavo Apis, do Nova Iguaçu. Além deles, ano passado, o meia Wagninho, também do Náutico, permanece no elenco. Aílton explicou as características desses jogadores.
“São atletas de qualidade que incorporaram ao sub-23 nesse ano. O Léo é um jogador que cresceu muito nos treinamentos, um volante-meia, que faz extremo também, assim como o Gustavo é um meia que faz extremo também, um jogador canhoto, que tem agradado muito. O zagueiro Rafael Ribeiro cresceu muito de um tempo pra cá, e o Wiris é um volante/zagueiro que tem me ajudado muito, como zagueiro também, altamente profissional, estava há muito tempo na Europa e tenho certeza que vai ajudar muito o grupo. O Wagner é um atleta com “sangue nos olhos” como a gente costuma dizer no futebol. É outro atleta que também pegou mais confiança. A intenção do sub-23 é preparar o atleta para o profissional e, se Deus quiser, o desejo é fazer como que todos os atletas do nosso projeto se encaixem no profissional.”

Por último, Aílton comentou a responsabilidade de não só comandar a molecada, mas de ser uma pessoa importante no processo de desenvolvimento desses jogadores para que, no futuro próximo, estejam prontos para ajudar o clube.
“A responsabilidade é muito grande. Ser treinador do Fluminense em qualquer categoria tem responsabilidade gigante e eu sei das minhas. Tenho certeza que a gente vai evoluir muito esses atletas, foi assim no ano passado, e nesse ano nós vamos ter muito sucesso. Colocar atletas no profissional e poder ajudar o Fluminense com conquistas, que é o nosso desejo. Sempre estar alimentando bem o profissional.”
ST
João Eduardo Gurgel
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