EXCLUSIVA! – Somália: “A mentalidade dos jogadores do Fluminense é que vai fazer a diferença na final”

Chegou o dia! 04/11/2023!

Hoje, Fluminense e Boca Juniors duelam pela final da Copa Libertadores de 2023. O Tricolor, busca a sua primeira conquista da competição enquanto os argentinos querem levantar a taça pela sétima vez em sua história. E nada melhor do que ir entrando no clima do jogo do que uma entrevista com um atleta que viveu o clube e que estava na última vez que o Time de Guerreiros chegou na final da competição.

O Saudações Tricolores conversou com EXCLUSIVDADE com o ex-atacante Somália, jogador bastante identificado com o torcedor. Com passagens pelo Fluminense nos anos de 2007 e 2008, o jogador fez parte daquele histórico grupo que foi campeão da Copa do Brasil e finalista da Libertadores no ano seguinte. O atleta relembrou o período em que passou nas Laranjeiras.

“Eu tive a oportunidade jogar no Fluminense em 2007 e 2008 e foi a realização de um sonho. Voltei a jogar num clube grande, respeitado mundialmente. A minha identificação com a torcida foi uma só. Eu sempre fui um cara muito auto astral. Tinha a mania de fazer gols e ir fazer umas dancinhas diferentes (sempre com respeito). Então acabei criando uma identificação com a torcida. Foi uma oportunidade que eu agradeço muito (estar no Fluminense).”

Aposentado já dos gramados, o ex-atacante contou da relação próxima que tem com os jogadores daquela época. Ele revelou que daquele grupo, foi formado uma verdadeira família.

“Eu parei de jogar há mais de sete anos e a afinidade, respeito e carinho daquele grupo de 2007, 2008 se mantém até hoje. A gente se fala praticamente diariamente. Falei recentemente com o Thiago Silva, Thiago Neves, com o Conca, com o Alan, com o Arouca. Falei também com o Maicon Bolt…A amizade dentro e fora de campo se mantém até hoje. Formamos uma família. Foi uma pena não termos ganhado a Libertadores e outros torneios, porque tínhamos qualidade para sermos campeões de tudo.”

Somália também afirmou o que o torcedor deve esperar do time do Boca Juniors. Para ele, mesmo os xeneize não vivendo o seu melhor momento na sua história, o time argentino deve ser muito respeitado e espera um embate difícil no Maracanã.

“Tivemos uma final de 2008 onde batemos realmente na trave. Agora, hoje espero que as coisas sejam diferentes. Esses atletas que estão hoje ali fizeram por merecer. São jogadores novos e experientes, que tem uma energia muito boa. O Boca é um time de muita tradição, muito respeito. Muito se fala que o plantel do Boca Juniors não igual antigamente…é tudo balela! O Boca vai com certeza, tentar irritar o time brasileiro. A gente não pode cair no jogo deles. Em relação a qualidade, nosso Fluminense tem muitas cartas na manga para oferecer ao jogo do que o Boca!”

Wanderson de Paula Sabino, de 46 anos, não deixou de afirmar a expectativa pessoal para ver o show que torcida do Fluminense deverá fazer no Maracanã. É a primeira vez, desde que as finais da Libertadores se tornaram com jogos únicos, que um clube terá a sorte de jogar em sua casa.

“Eu acredito se tratando de uma final, a nossa torcida vai dar um show! Além de ser a melhor a melhor torcida do mundo e do Brasil, com certeza, ela vai dar o seu melhor. E em campo, os jogadores precisam estar com a mente limpa e cabeça tranquila. É um momento único! Vamos fazer uma partida impecável e sair com esse título, que faz tantos anos que o Fluminense busca. Eu vou vestir a minha camisa do Fluminense com o maior orgulho e vou torcer durante os 90 minutos para esse título chegar.”

O ex-centroavante também afirmou que, em 2008, a mentalidade fez a diferença para que a LDU acabasse por sair vitoriosa do Maracanã.

“Em 2008, eu não acho que faltou nada. Nós demos tudo em campo. Entregamos tudo o que podíamos. O Thiago Neves fez uma grande final Nós perdemos no primeiro jogo, infelizmente. Tivemos que reverter a situação no Maracanã. Lembro que todo mundo estava com uma cabeça boa, todo mundo estava inteiro, empolgado para a partida. Acabou que levamos para os pênaltis. E nas penalidades, aquele que tiver com a mente e com consciência mais forte, vai se dar melhor. E acabou que ficamos longe daquele título. Mas esse ano, vai ser diferente!”

Apesar de todos os seus esforços para tentar estar presente na finalíssima, Somália não estará no Maracanã. Ele tentou conversar com algumas pessoas, que não conseguiram arranjar soluções para o jogador comparecer ao estádio, o que não impedirá o ex-atacante de torcer.

“Infelizmente, eu não consegui esse ingresso e não vou ao Maracanã. Entrei em contato com alguns jogadores que estão atuando no clube hoje em dia e, obviamente, que também todo mundo tem família, amigos e tudo mais. Também falei com uns diretores e eles me disseram que a CONMEBOL estava com pouquíssima margem de ingressos, e não conseguiria me fortalecer. Eu gostaria muito de estar presente! A gente fica chateado, mas a gente entende. Mas jamais vamos deixar de torcer, de apoiar. Vamos pedir muito para papai do céu para dar todas as forças para os jogadores, comissão técnica, diretores e para o presidente para que possamos sair vitoriosos!”

Por fim, Somália enalteceu o grande trabalho que Fernando Diniz vem realizando no comando técnico do Fluminense e voltou a ressaltar que a mentalidade será o diferencial para que o tricolor saia vitorioso nessa final.

“Eu não tenho o que falar. Eu só tenho a gradecer ao Fernando Diniz. Ele vem crescendo no mundo do futebol. Vem fazendo a diferença no Fluminense. Chegou meio desacreditado por muitos e hoje é uma realidade. O Fluminense tem um padrão de jogo muito bom. Com o elenco que tem, e com a qualidade que os atletas tem…a única dica que eu falo é: MENTALIDADE. Não devemos entrar na catimba do Boca Juniors para melar o jogo, que eles vão fazer! O Fluminense se entrar com uma estrutura mental forte, esquece! Vamos fazer história!”