03/05/2024
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Diniz reclama de pênalti não marcado e atribui derrota ao sistema defensivo: “Teve uma falta de concentração que não pode ter contra uma equipe com jogadores de qualidade”

Matheus Costa 75 Comentários , ,
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O Fluminense foi derrotado pelo Grêmio por 2 a 1 pelo Brasileiro neste domingo (13). Após a partida o treinador Fernando Diniz concedeu uma entrevista entrevista coletiva. O comandante analisou a partida e concluído que sua equipe foi melhor, mas saiu derrotado por falta de atenção na defesa.

“Principalmente no primeiro tempo, tivemos uma soberania do jogo. Principal erro do Fluminense foi a falta de concentração. As poucas vezes que a gente teve que baixar a linha para marcar o Grêmio, com dez homens atrás da linha da bola, eles conseguiram fazer uma jogada de certo ponto simples. Envolveram três jogadores, tocando e ultrapassando, e a gente acabou levando o gol. O segundo gol foi parecido também. A gente teve um volume ofensivo muito grande, muito grande mesmo. Tivemos domino da parte tática e técnica do jogo. Muitas chances criadas e aproveitamos mal no primeiro tempo. Mas o principal problema foi o descuido na marcação, que era uma coisa que tínhamos melhorado muito. Acho que teve uma falta de concentração que não pode ter contra uma equipe com jogadores de qualidade”, disse Diniz.

Diniz também saiu na bronca com a arbitragem. No último lance da partida, Nino sofreu um pisão na área e para o treinador a falta foi clara, mas não foi marcada pelo juiz ou VAR. Ele ainda reclamou da quantidade de vezes que o jogo foi parado quando o Fluminense estava atrás no placar.

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Reprodução/FluTV

“Em relação a arbitragem, mais uma vez uma crítica constante que eu faço. Foi extremamente conivente com quem não quer jogar, não acelera o jogo em momento algum, por mais que tenha dado 10 minutos de acréscimo, sugiro a vocês que vejam quanto tempo teve de bola em jogo, por conta dos momentos que os jogadores do Grêmio ficaram no chão. Não tem nenhum tipo de ação da arbitragem para conter esse tipo de coisa. O que tem é dependendo dos jogadores que caem no chão e levantam os braços, eles gostam de dar cartão. Gostam de cartão amarelo, mas bola rolando a arbitragem não gosta. E o pênalti no final do jogo para mim foi claro. Fácil de ser marcado pelo VAR. O jogador pisa no tornozelo do Nino, só ver. Obviamente não é de propósito, mas é pênalti. Na maioria ninguém faz pênalti de propósito. Faz porque acidentalmente chega atrasado ou coloca a mão na bola. A arbitragem mais uma vez foi determinante para o resultado do jogo”, falou Diniz.

Confira outras respostas:

Mudança de chave sendo treinador da seleção?

Quando eu estou aqui sou treinador do Fluminense. Não fico vendo jogador para convocar para a seleção. A mudança de chave para mim neste sentido é fácil. Depois quando vemos os jogos em vídeo, tem outras pessoas, a CBF tem gente preparada para isso, eu também assisto depois com frieza, mas neste momento é nada a ver observarmos jogador para convocar para a seleção. Neste momento, é só uma disputa entre Grêmio e Fluminense e fomos focados no jogo.

Falta de contundência do Fluminense?

Não é questão só de ter contundência. Você pode perder os gols, essas coisas acontecem. O que não pode deixar de ter é uma ação defensiva. É uma ação que se você tiver concentrado, não comete erros como cometemos nos dois gols do Grêmio. Tomamos dois gols muito fáceis de serem marcados, poucos jogadores participando da ação ofensiva, a gente com bastante gente atrás da linha da bola não podia ter tomado. Não vou falar da contundência em si, que é uma palavra que as pessoas estão usando quando desperdiçam chance criada, isso é um fator. Mas para mim o que causa hoje o ponto negativo, foi quando tinha que marcar. Sabemos marcar como poucos times quando baixamos a linha, mas achou que o Grêmio não ia ser capaz  de fazer os gols que fizeram. Então esse foi o preço que a gente pagou. Se a gente perde os gols, mas é firme e concentrado na parte defensiva, a gente não tinha perdido o jogo, embora a gente tenha perdido muitas chances principalmente no primeiro tempo. No segundo tempo, o jogo foi muito picado e prejudicado pela arbitragem com a conivência que ele teve de parar o jogo. Quando para era dois ou três minutos e a bola não anda. Mesmo assim, principalmente nos minutos finais, estivemos muito próximos de empatar o jogo. Em que pese alguns contra-ataques que cedemos para o Grêmio.

Como vai ser enfrentar o Olimpia na Libertadores, que foi a Zebra das oitavas?

Primeiro, não existe zebra na Libertadores, ainda mais nas quartas de final. Estamos falando de um time tricampeão da Libertadores e não pode ser tratado como zebra jamais. Eles têm todo nosso respeito, assim como Argentinos Jrs, que foi uma das partidas mais difíceis desde que cheguei no Fluminense. Esperamos um adversário muito bem treinado, aguerrido e tradicional nessa competição, tem nosso máximo respeito.


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