Diniz destaca diferencial na goleada contra o Bangu: “Foi ter marcado muito bem”
O Fluminense venceu o Bangu por 5 a 0 neste sábado, no Mané Garrincha, pela 10ª rodada do campeonato Carioca. Com a goleada aplicada o Tricolor vai à última rodada praticante classificado para a semifinal. Os gols foram marcados por Ganso, Cano (2), Árias e Marrony.
Em coletiva Diniz elogiou tanto sua equipe como o adversário. Para ele foi a melhor partida do ano e que o Fluminense se destacou principalmente na marcação.
“Foi a melhor partida do Fluminense na temporada, fruto de muito trabalho, respeito e humildade com a equipe do Bangu, que na minha opinião é um dos times mais bem treinados do Campeonato Carioca. O Felipe tem um futuro brilhante. É um cara ousado. A gente estudou muito o time deles. Eles tiveram a predominância da posse na maioria dos jogos e mesmo com pouco investimento ter a coragem para fazer o que ele fazer é de se parabenizar. Coube a gente ter humildade de marcar muito forte. O diferencial do Fluminense foi ter marcado muito bem. Depois foi consequência da marcação que fez equipe ter soberania no jogo e poder conseguir a vitória”, disse Diniz.
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Diniz foi perguntado também sobre a hierarquia nas cobranças de pênalti. O time teve duas penalidades a favor e dois cobradores diferentes, sendo o nenhum deles o Ganso,cobrador oficial.
“Temos uma hierarquia de batedores que é essa: Ganso, Arias e Cano e provavelmente o Keno também. O Cano é um batedor de pênaltis, tem o Ganso que bate melhor e o Arias. O Ganso deu a bola para o Arias e quem estiver se sentindo melhor ali… Talvez se estivesse 0 a 0 o Ganso teria batido, mas como ele já tinha feito um gol. Mas eles têm um aproveitamento muito grande. Os três jogadores têm muito estofo. O cara certo para bater é o cara certo para perder também”, falou Diniz.
“Se qualquer um deles perdesse o pênalti hoje, não teria a repercussão que teve aquele do Calegari. O Ganso já tinha feito um gol de falta, o Arias estava bem no jogo, tem um aproveitamento grande, então era ok bater. O Cano, como é um cara que também bate bem e tenho muita confiança, além de disputar artilharia e o placar já estava mais ou menos definido, foi uma série de coisas que achei interessante ele bater. Ele também tem uma chance grande de fazer o gol. Não foi nada sem ter pensado. Foi uma lógica que acho que a gente conseguiu colocar o Cano para bater o pênalti sem arriscar a nossa vitória”, completou Diniz.

O treinador ainda comentou sobre a utilização do Alexsander na lateral esquerda. O jogador jogou boa parte da base e foi campeão sul-americano Sub-20 como volante, mas Diniz tem preferido usá-lo como lateral e defende dizendo que o jogador possui características capazes de fazer mais de uma função.
“Coloco para jogar aquilo que acho que tem de melhor e os melhores jogadores. Como o time tem uma maneira singular de jogar, ele tem uma chance de acomodar os jogadores que vivem o melhor momento. Independente de o jogador ser da posição ou não, para fazer aquilo que tem que fazer, o Alexsander acho o mais adequado. Ele consegue entregar muita coisa. A origem do Alexsander acho que era lateral esquerdo. Depois ele chegou a ser ponta e hoje a posição dele, mas não é que seja a de origem, mas sim a que mais jogou nos últimos anos de primeiro e segundo volante. Ele é um jogador que tem características que eu gosto muito, assim como o Martinelli, que é um garoto que consegue exercer mais de uma função no campo e dá conta. É um jogador moderno, tudo que o futebol de hoje necessita. O moleque está de parabéns e tem um futuro brilhante pela frente”, comentou Diniz.
Também chamou a atenção o carinho que a torcida têm tido com o técnico. Os torcedores gritaram o nome dele em Brasília e Diniz comentou sobre.
“É muito gostoso, uma alegria muito grande. Tenho uma ligação cada vez mais forte com a torcida. Não teve início na minha vinda para cá no ano passado. Em 2019, a maneira que eles me trataram mesmo com o time tendo dificuldade para vencer, mas o time jogando bem, acabava despertando um tipo de orgulho no torcedor. Então hoje, poder ouvi-los gritar meu nome é uma enorme satisfação e honra, citou Diniz.