David Braz afirma estar feliz em seu momento com o Flu e agradece à torcida pelo apoio na vitória contra o Flamengo: “Foi muito importante”
Substituto de Luccas e Nino nas últimas partidas, o zagueiro David Braz atuou os 90 minutos das três partidas recentes. O atleta foi bastante elogiado pela torcida que em parte pede pela sua permanência no time titular da equipe para o restante da temporada. O jogador concedeu uma entrevista coletiva no CTCC falando sobre esse momento vivido no Fluminense e afirmou que está muito feliz nesse momento com a camisa Tricolor.
“Estou feliz com o meu momento no Fluminense. Tive a sequência de três jogos, foram duas vitórias. Como eu já falei, para mim, o mais importante é o Fluminense estar vencendo, independentemente de quem esteja no campo. Claro que o jogador quer estar atuando, então fico feliz de estar atuando e, junto com os companheiros, estar ajudando o Fluminense a sair com as vitórias. Me sinto bem, isso é fruto de um trabalho bem feito, junto com os outros companheiros. Mesmo quando não estava jogando, o pessoal sempre me apoiou bastante, me deixou motivado, sabendo que a qualquer momento poderia contar comigo. E eu respeitei ao máximo as decisões da comissão técnica para quando chegasse a oportunidade, eu pudesse aproveitar da melhor maneira em prol do Fluminense. Todos aqui estão pensando no melhor do Fluminense, querem a vitória e levar o Fluminense mais uma vez à Libertadores”, afirmou David Braz.
O jogador também falou sobre o apoio da torcida na vitória contra o Rival da Lagoa no último sábado. David afirmou que o apoio da torcida foi essencial para o resultado positivo no confronto e que a equipe sabia que estava devendo uma vitória ao torcedor. Ele também espera que possa ser assim nos próximos jogos no Maraca.
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“Eu que tenho que agradecer o carinho do torcedor nessa partida contra o Flamengo, foi muito importante o apoio. Pedi isso o tempo todo desde o início da torcida. Já foi pedido pelo nosso capitão Fred depois do jogo contra o Fortaleza. A gente sabe da importância do torcedor do Fluminense para o nosso grupo. E a emoção depois da vitória… A gente sabia que estava devendo uma vitória ao torcedor, a gente vinha de dois jogos no Maracanã sem vitória. E a gente sabe da importância de um clássico, vencer um clássico, a gente queria comemorar um pouquinho com o torcedor e retribuir o apoio deles, que eles passaram durante os 90 minutos. E que possa ser assim nos próximos jogos no Maracanã”.
O próximo jogo do Fluminense será contra o Santos e o jogador foi perguntado sobre a importância desse jogo para o Flu na tabela. Ele também foi questionado sobre como vai ser jogar contra o seu ex-time e esse reencontro com a Vila Belmiro e a torcida agora rival.
“É um jogo muito importante, é um jogo atrasado. A gente sabe que é sempre bom estar vencendo, estar somando pontos, ainda mais quando tem um jogo atrasado. A gente quer contar com esses pontos, de preferência, os três pontos. Vai ser um jogo difícil, a gente sabe que o adversário está num momento complicado, mas é uma grande equipe, com jogadores de qualidade, treinador experiente, num estádio que a atmosfera é muito boa… Estive lá quatro anos direto, foram seis de contrato, mas quatro jogando direto. Sempre muito bom jogar na Vila, sempre gostei, se eu não me engano, é o estádio que eu mais fiz gols na minha carreira”.
Confira mais respostas do jogador:

Comemoração caso marque gol contra o seu ex-time
“Se eu tiver a oportunidade de atuar novamente e poder fazer esse gol, que também é um desejo meu de fazer um gol com a camisa do Fluminense. Por onde eu passei, graças a Deus, eu fiz os meus ‘golszinhos’. E claro que vou estar comemorando, não é porque vou estar jogando contra meu ex-time que eu vou deixar de comemorar. Eu tenho um respeito muito grande pelo Santos, foi o time que mais identifiquei na minha carreira, mais de 200 jogos, tenho um carinho muito grande, tenho amigos até hoje, mas hoje eu defendo as cores do Fluminense, onde eu me sinto muito feliz, é um grupo maravilhoso, o ambiente também é maravilhoso, não só entre os jogadores, mas com o estafe. É por eles que vou jogar e, sim, se aconteceu de eu atuar e fizer o gol, vou estar comemorando com eles. E ajudar ao máximo o Fluminense a sair com um grande resultado”.
Permanência do Marcão para 2022
“Estou gostando muito de trabalhar com ele. Uma pessoa, um treinador que todos gostam bastante. Claro que a gente sabe que treinador vive de resultado, assim como nós do elenco. Então, a gente vai fazer o possível para ajudá-lo a conseguir esses resultados que o Fluminense precisa e, juntos, a gente conseguir levar à Libertadores novamente”.
Mudanças no esquema e nos jogadores titulares nas últimas partidas
“Realmente, o Marcão não está conseguindo… Na verdade, ele está em todos os jogos mudando a equipe. Isso vem acontecendo direto, muitas equipes vêm sofrendo com isso, e no Fluminense não é diferente. A gente fica feliz que, mesmo com as mudanças, a equipe pode contar com todos os jogadores. A comissão técnica sempre passa isso para nós: para estarmos sempre preparados porque as oportunidades vão aparecer. E foi o que aconteceu. Você vê o John Kennedy, estava na categoria de base, e agora fez gol importante em um clássico. O Marlon também, estava há cinco meses sem atuar, não sabia nem se ia continuar, teve essa oportunidade. Teve a suspensão do Luccas Claro, eu pude jogar. O Nino acabou se machucando, eu fui e joguei na posição dele. A gente vê a importância do grupo nessas horas, ainda mais nessa reta final do Brasileiro, foi uma temporada bastante desgastante, a gente brigou em várias competições. A gente está trabalhando, se esforçando bastante no dia a dia em busca do nosso objetivo que é colocar o Fluminense nas primeiras colocações do Brasileiro”.

Vitória no FlaxFlu
“O FlaxFlu é sempre importante. Eu já estive do outro lado, lá também tem essa importância. Então, foi importante vencer esse jogo, dá confiança nessa sequência que a gente tem no Brasileiro. E a nossa equipe mostrou a força e, no jogo, a gente se comportou muito bem: marcamos forte uma equipe qualificada, independentemente se estava desfalcada. A gente se comportou muito bem com a nossa estratégia de marcar forte e aproveitar da melhor maneira possível as oportunidades que encontrava e criava na partida. Os meninos da frente foram muito felizes: Luiz Henrique, Caio, John Kennedy, Arias… A gente sabia que se a gente conseguisse achá-los na frente, eles iam nos ajudar a decidir os jogos. E foi o que aconteceu. Fomos bem na marcação e, na oportunidades que tivemos, conseguimos fazer os gols”.
Pequena confusão com o Michael no FlaxFlu
“São situações que acontecem em todos os jogos, clássicos… É um Fla-Flu, cada um brigando pelas suas cores, sua camisa. Não tenho qualquer problema com o Michael, pelo contrário, eu até gosto da história de superação dele. Foi uma situação que ele não gostou de eu ter jogado a bola para a arquibancada e reclamou comigo. E, claro, não gostei dele ter reclamado por eu ter chutado a bola para longe. Enfim, já passou. Depois, a gente não teve nenhuma outra discussão. Como eu disse, não tenho nada contra, mas no calor do jogo… Vida que segue”.
Importância de passar a experiência para os jogadores mais novos
“É muito grande. Quando eu era garoto, eu tive muito apoio dos experientes nas equipes que eu atuei. Até hoje eu valorizo cada um que me ajudou. O Fluminense está fazendo muito bem isso (de mesclar). O Fluminense tem um trabalho maravilhoso em Xerém, os moleques de Xerém, que é histórico no clube. Mas a gente sabe que tem que contar com os mais experientes também, como o Fred, que tem uma história no clube, e nós, que temos experiência de outros clubes, para poder ajudar da melhor maneira possível esses garotos. E essa mescla tem sido importante, e eu acredito muito que possa da certo. Claro que não é só isso, que também temos que trabalhar no dia a dia, respeitando as decisões da comissão. Mas é sempre importante ter essa mescla para alcançar os objetivos da temporada”.
Presença de público na Vila Belmiro
“A Vila, eu já falei muitas vezes… Hoje, por conta das reformas, cabem umas 20, 25 mil torcedores, mas quando enche, inflama, ela fica até mais barulhenta do que 40, 50, 60 mil no Maracanã. É um estádio que conheço muito bem, fui feliz lá. A gente sabe da importância desse jogo. O Santos vem de um momento delicado, de uma derrota, pressionado. E a gente está num bom momento, mas a gente não pode achar que, por conta disso, já conseguiu o nosso resultado. A gente vai ter que correr bastante, se dedicar bastante. Vamos trabalhar hoje e eu tenho certeza que o Marcão já vai falar com a gente dessas dificuldades que vamos encontrar, que, daqui para frente, é decisão para todas as equipes, tanto as que estão lá embaixo, tanto as que estão querendo uma vaga para a Libertadores, ou também briga de título. Vamos ter que nos preparar bastante porque vamos enfrentar uma grande equipe que é sempre muito difícil quando joga em sua casa”.
ST,
Edu Marques