Curto Prazo – de março a agosto, Flu terá de arcar com R$ 97,5 milhões apenas em dívidas de curto prazo

Compartilhe

Uma matéria do jornal “O Globo”, trouxe os detalhes das dívidas de curto prazo do Fluminense para o ano e explicou as razões que levaram o clube a vender Luiz Henrique no meio do primeiro semestre. Baseado na matéria, assinada por Marcello Neves, nossa reportagem traz as informações, destacando que dentre esses valores de curto prazo, estão os pagamentos de salários mensais do clube, bem como custeio para funcionamento diário e os parcelamentos do regime de centralização que passam a vencer mês a mês a partir de abril.

Confira:

Processos na Fifa

Você conhece nosso canal no YoutubeClique e se inscreva! Siga também no Instagram

O Flu vai precisar arcar com um pagamento junto à principal entidade do futebol mundial, referentes às chegadas de Junior Sornoza e Jefferson Orejuela, ainda na gestão Peter Siemsen, em 2016. O Independiente del Valle-EQU não recebeu o que lhe era devido e levou o caso à FIFA. O processo está em fase final de execução e o Fluminense vai precisar desembolsar março R$ 3 milhões; maio R$ 5 milhões e junho R$ 5 milhões. Caso não realize o pagamento, o Flu pode perder seu direito de transferência e até a perda de pontos no Campeonato Brasileiro.

Regime de Centralização e Profut

Recentemente, o Flu consequiu entrar no  Regime de Centralização de Execuções, tanto na Justiça do Trabalho quanto na Cível. E as parcelas do acordo se aproximam, com valores de R$ 1,5 milhão por mês. Caso não pague, o clube pode ser excluído do programa e voltar a ser executado pelos credores. No Profut, as parcelas são de R$ 2 milhões mensais.

Salários atrasados

O Flu, depois de um longo tempo, voltou a atrasar os vencimentos de jogadores e funcionários. O tricolor vai desembolsar algo em torno de R$ 9 milhões, incluindo parcelas do 13° e prestadores de servivos, para colocar os vencimentos em dia.

Maracanã

Está se aproximando o próximo edital de licitação do Maracanã e o Fluminense, ao lado do Flamengo, já se mobiliza para manter a administração do estádio por mais 20 anos – com extensão de cinco – ao lado do rival. Para tanto, estima-se que o tricolor deva desembolsar algo em torno de R$ 6 milhões para garantir o negócio.

Cotas de TV 

No Carioca, devido à recente ruptura com a emissora de transmissão, os clubes ficaram sem importantes valores no início do ano. Agora, dependem do resultado de seus pacotes de stream ou de pequenas cotas de divisão dos pacotes diversos vendidos – mas nada que se compare aos quase R$ 18 milhões anuais recebidos junto à Globo.

Já para o Campeonato Brasileiro, 50% da cota fixa já está comprometida com o dívidas antigas com o Banco BMG, em operações de adiantamento de valores realizadas por gestões passadas. Hoje, dos R$ 48 milhões cobrados pelo banco, R$ 30 milhões já foram quitados. E o clube receberá somente 50% dos valores a que terá direito, até que se satisfaça o montante total da dívida.

Negociações Frustradas

Luiz Henrique não era a “bola da vez” para a diretoria. Antes dele, Nino e Gabriel Teixeira quase deixaram o Flu. No entanto, a frustração de suas negociações, aumentou a necessidade de fazer caixa. Somados, os dois poderiam representar US$ 6,5 milhões, o que já garantiria mais tranquilidade para o Flu negociar melhor seus ativos e suas necessidades de pagamento.

ST

 


Compartilhe

56 thoughts on “Curto Prazo – de março a agosto, Flu terá de arcar com R$ 97,5 milhões apenas em dívidas de curto prazo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *