Coronavírus deve forçar mudança no orçamento de 2020

Compartilhe

O coronavírus forçou mudanças drásticas no mundo todo. Os clubes, obviamente, estão incluídos nessa. O Flu, por exemplo, ainda não votou o orçamento para 2020. E a pandemia deve forçar mudanças nessa votação.

A reunião extraordinária estava convocada para a próxima sexta-feira, nas Laranjeiras. Mas já foi suspensa. Com isso tudo acontecendo, o Conselho Deliberativo deve considerar os possíveis prejuízos que o clube terá no período inativo – sem jogos, não há receita de bilheteria e premiações, por exemplo.

A primeira medida sentida no bolso tricolor foi o fim do patrocínio do Azeite Royal – que cancelou o contrato com os outros clubes cariocas e o Maracanã. Além disso, o Fluminense dificilmente conseguirá vender um jogador, já que todas as ligas do mundo estão paralisadas, assim como o mercado.

Você conhece nosso canal no YoutubeClique e se inscreva! Siga também no Instagram

A votação está atrasada. O estatuto do Fluminense diz que o orçamento deve ser votado no final do ano anterior (nesse caso, Dezembro de 2019). A proposta apresentada pela diretoria, no dia 19 de Fevereiro, foi previamente aprovada pelo Conselho Fiscal do clube. A justificativa do atraso foi a antecipação das eleições no ano passado.

No dia 13 de Março, em uma coletiva no CT, Mário Bittencourt falou sobre a votação, citando anos anteriores:

“O orçamento é uma peça de ficção. Você projeta o que acha que vai receber e o que acha que vai gastar, dentro de uma média. Trabalhamos o orçamento desse ano de uma forma diferente de tudo que foi feito no passado. Assumimos na metade de uma gestão e precisávamos entender os números do clube. Antes, o orçamento era feito no clube com as receitas hiper-estimadas, ou seja, com os valores colocados bem acima para dar superávit. Um ano depois aquilo gerava questionamentos. Optamos por fazer algo mais real esse ano, um orçamento contingenciado. Existem coisas em que podemos gastar menos. O que posso garantir é que fizemos um orçamento extremamente pé no chão para que não tenha uma discrepância grande no final do ano. A dívida come o dinheiro do clube todos os dias”

Fonte: Lance

ST!


Compartilhe