Consórcio Fla-Flu recebe oferta de venda de naming rights do Maracanã

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O Maracanã pode estar prestes a ganhar um nome comercial. De acordo com apurações de Marcello Neves e Raphael Zarko, do Globo Esporte, o consórcio Fla-Flu recebeu uma proposta avaliada em cerca de R$ 55 milhões por ano para a venda dos naming rights do estádio. Caso seja concretizado, o acordo se tornaria o maior do Brasil.

A negociação ainda depende de aprovação do Governo do Estado do Rio de Janeiro, já que o edital de concessão original não previa a comercialização do nome do estádio. Por isso, a Casa Civil analisa detalhes legais da operação, incluindo possíveis interpretações sobre normas de licitação.

Outro fator considerado no processo é o tombamento histórico do Maracanã, que pode impactar limites e obrigações na alteração de nomenclatura e identidade visual do espaço. Ainda assim, internamente, tanto Fluminense quanto Flamengo demonstram otimismo quanto à autorização.

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A expectativa inicial do consórcio era alcançar um contrato na casa dos R$ 70 milhões anuais, meta considerada ousada diante do cenário atual do mercado. Com o impasse, a alternativa foi avançar com um valor intermediário, próximo ao oferecido.

Empresas interessadas também discutem tempo de contrato e a possibilidade de explorar espaços de exposição da marca nas instalações do estádio.

Dentro do Executivo estadual, há correntes que sugerem uma abordagem mais segmentada: em vez de rebatizar o estádio como um todo, propor a venda de naming rights de setores específicos, como arquibancadas, lounges ou áreas corporativas.

O governador Cláudio Castro, porém, mantém postura cautelosa, visível em declarações anteriores sobre interferências comerciais na identidade do estádio mais tradicional do país.

 

 

 

 


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