Com Fernando Diniz, Fluminense vive sua segunda melhor sequência de vitórias no ano
Elogiado até por Neymar, o técnico Fernando Diniz vive uma boa fase no Fluminense. Com a vitória sobre o Cruzeiro, na última terça-feira, o Tricolor chegou a seis consecutivas e a sete jogos de invencibilidade. A segunda melhor sequência positiva em 2022.
O atual momento fica atrás só do início do ano, enquanto o time ainda tinha o então técnico Abel Braga no comando. Somando o Campeonato Carioca e a pré-Libertadores, o Flu venceu 12 jogos seguidos e chegou perto de igualar a marca de 1919, quando saiu vitorioso em 13 partidas. Ao todo, foram 13 jogos consecutivos sem derrota sob o comando de Abelão.
Mesmo com metade das vitórias, Diniz parece enfim ter encontrado um equilibrio entre a posse de bola, o ataque e a defesa. Uma das principais preocupações com o Dinizismo em 2019. Nos últimos seis jogos, o Fluminense trocou, em média, 546,3 passes e ficou com a bola em 61,83% do tempo, de acordo com dados do SofaScore. Contra o Botafogo, por exemplo, o time terminou com 79% de posse e trocou 730 passes.
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Na parte ofensiva, o Tricolor teve uma média de 17,6 finalizações por jogos — só no confrono de ida contra o Cruzeiro, pela Copa do Brasil, foram 31 —, criou três chances reais de gols por partida e balançou as redes 14 vezes. Ou seja, média de 2,3 por partida. O Fluminense de Fernando Diniz marcou uma vez a cada 7,5 chutes.
Em contrapartida, a defesa só sofreu dois gols, um a cada 27,5 tentativas do adversário, em média.

Fernando Diniz parece ter encontrado Fluminense ideal
Durante a atual sequência positiva o treinador parece ter estabelecido um time titular. Desde que Luiz Henrique se despediu após a partida contra o Botafogo, Diniz só precisou mexer no time uma vez. E ainda sim porque o volante Nonato estava suspenso pelo terceiro cartão amarelo na vitória contra o Corinthians. Martinelli entrou em seu lugar.
Mais participativo, Samuel Xavier tem estado bem à vontade. O treinador contou que foi o responsável por colocá-lo na lateral-direita, assim como tem feito com Caio Paulista na esquerda.

A zaga formada por Nino e Manoel tem se mostrado segura e cada vez mais confiante na saída de bola. O camisa 26, aliás, vive uma fase artilheira com três gols nas últimas seis partidas.
Já no meio, André e Nonato dão a sustenção defensiva e a dinâmica necessária para deixar que Paulo Henrique Ganso orquestre o time. Contra o Botafogo, por exemplo, os três deram mais de 100 toques na bola durante o clássico.
Por fim, no ataque, Matheus Martins, Cano e Arias tem decidido em favor do Flu. Artilheiro do Brasil na temporada, com 27 gols, Cano anotou seis e deu passe para outros dois dos 14 gols marcados nos últimos jogos. Já Matheus Martins balançou as redes duas vezes — uma com assistência de Cano. Enquanto o colombiano Jhon Arias contribuiu com quatro assistências — sendo três só para Germán Cano. E o argentino, por sua vez, lhe devolveu o favor no primeiro gol contra o Cruzeiro no Mineirão.
O próximo compromisso do Fluminense de Fernando Diniz será contra o São Paulo no próximo domingo (17), às 16h, no Morumbi.
ST