Chegou a hora do “Investimento de emergência, de quatro ou cinco jogadores, para não brigar contra o rebaixamento”

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Em entrevista coletiva recente, não a última, o presidente Mário Bittencourt revelou que os planos do clube seria beliscar uma vaga na Libertadores, figurar ali na primeira página de classificação. Mas também revelou que teria uma verba de contingência, caso seja necessário a contratação emergencial para o clube não sofrer as consequências do que seria um desastroso rebaixamento:

– Por isso falo em pré-Libertadores nesse Brasileiro. Acredito que o Fluminense possa ir mais longe, nosso time é bom, mas em um campeonato mais longo temos dificuldade de reposição e ter 30 jogadores. Não estou falando de qualidade, mas de maturidade. Quando renovamos um jogador que já está aqui não precisamos pagar um de fora. Em um clube que precisa ser austero vamos sempre priorizar estender o contrato de quem já está aqui. No orçamento aprovamos gastar x milhões de reais. Hoje estamos bem abaixo. Isso significa que agora posso fazer mais duas ou três contratações. Deixamos no orçamento uma projeção para se estivermos mal no campeonato poder fazer um investimento de emergência de quatro ou cinco jogadores para não brigar contra o rebaixamento.

Pois é. Está na hora. Ou melhor: passou da hora. Ficou claro que o elenco do Fluminense é carente de contratações DECENTES em vários setores. As saídas de Gilberto e Evanílson enfraqueceram o elenco já limitado. Soma-se a isso atuações pífias de jogadores contratados e o final do filme pode ser melancólico para o Flu, senão desastroso.

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Laterais acho que nem preciso falar. Egídio é constrangedor. Sério. Sem brincadeira. As atuações do lateral são tão abaixo das críticas que, sem brincadeira de novo, constrange o profissional de imprensa que vai avaliar o jogo. Como pode ainda ser titular nesse time? Se o Danilo Barcelos for pior do que ele, meus amigos, o cara não é jogador de futebol. Para a direita, urge a contratação pois, por mais que eu goste do Calegari por ali, eu vejo que ele arrebentaria no meio de campo. Marca muito, morde os caras toda hora; tem calma, maturidade; sabe sair jogando. E mais: querem realmente saber? Coloca o Dodi no banco fácil e abaixa a marra dele – está querendo salário de craque e esperando propostas acima da que o Flu fez? Isola o cara e vamos pro próximo. Chega de ser vitrine.

No meio, o Flu tem grandes possibilidades. A exemplo de Calegari, Martinelli, André e Nascimentos estão nos “cascos” e esperam oportunidades para brilharem. Podem não ser a solução, mas atuando ali, ao lado de jogadores mais experientes, podem cumprir a função. Na criação, alimenta o Michel Araújo e o proteja de todos os males. Ele vai crescer ainda mais. Apesar de prender a bola um pouco mais do que deveria – na minha opinião. Ganso vem entrando bem e merece começar jogando, colocando essa bola para correr e a molecada também. Não dá para entender os “100% de Nene” nos jogos. Sério. Ele joga um bem e mata o time nos 4 seguintes… Se critérios técnicos barraram Nino e Marcos Paulo, o mesmo deve ser aplicado no camisa 77, correto?

Na frente. Bem, perdemos – PERDEMOS – nosso melhor atacante. Difícil reposição. E pelas condições, quem chegaria seria uma aposta. Então, se quiser apostar, que aposte no Luiz Henrique, no John Kennedy, moleque que está voando. Mas que observe o mercado e traga JOGADORES e não atletas que, SABIDAMENTE, não performaram em seus times de origem.

Por fim, os principais reforços são: Alterar o horário de treinamento de Caio Paulista, Felippe Cardoso e Egídio, para não correr risco de serem relacionados ou, até pior, voltarem a jogar com a camisa do Fluminense.

Que o departamento de futebol tricolor ache esses 4 ou 5 reforços e que os traga logo. Pois o Flu precisa deles e nós merecemos.

Estamos chegando na 10ª rodada com 11 pontos, 3 vitórias, 2 empates e 4 derrotas. Se isso não acende o sinal vermelho, e o sonoro alto como as trombetas do apocalipse, prevejo dias cruéis pela frente. E não é o “cruel” bom, do fantástico Januário de Oliveira.

ST

Washington de Assis


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