Após mais de dois anos, Mário confirma que Fluminense vai lançar novos planos de sócio-torcedor na próxima semana

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Depois de mais de dois anos, finalmente os novos planos de sócio-torcedor do Fluminense vão sair enfim sair do papel. Pronto desde o início de 2020, o programa seria lançado no final de fevereiro daquele ano; foi postergado com a chegada da pandemia da Covid-19 e o consequente afastamento do público nos estádio; e vinha sendo reformulado desde então. Mas de acordo com o presidente Mário Bittencourt, tudo será lançado agora, no início de junho.

Mais cedo, o “GE” informou que os novos planos serão lançados na terça-feira da semana que vem, justamente antes de uma sequência de dois jogos seguidos do Fluminense no Maracanã: quarta contra o Atlético-MG e sábado diante do Atlético-GO, ambos pelo Campeonato Brasileiro.

As novas categorias: “VIP” e “off Rio” estão entre as novidades do repaginado programa de associados do tricolor carioca.

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O plano popular é um dos mais aguardados e é destinado a torcedores com ganhos mensais de até R$ 1.500. O tricolor que se enquadrar nessa condição pagará só R$ 40 por mês para ter direito a ir a todos os jogos do time como mandante no setor Leste Superior, desde que se cadastre presencialmente nas Laranjeiras e comprove sua renda. Mas haverá uma carga limite do benefício por partida.

No oposto ao popular, também haverá um plano para o setor Maracanã Mais, a “área VIP” do estádio que conta com serviço de buffet liberado, com bebidas não-alcóolicas incluídas. O clube também terá uma categoria destinada aos torcedores que moram fora do Rio de Janeiro e que terão benefícios, entre eles o direito a voto nas eleições do Fluminense. Os preços ainda serão divulgados em breve

Outra novidade será um sistema de pontos, que os sócios irão acumular com a frequência nos jogos, e poderão ser trocados por experiências no clube. Como por exemplo visitar o CT Carlos Castilho e acompanhar um treino do time principal.

Em entrevista ao canal “Raiz Tricolor” no YouTube na última quarta-feira, o presidente Mário Bittencourt apontou um problema tecnológico para justificar a demora para o lançamento, mesmo depois da volta do público aos estádios no fim do ano passado:

A gente começou a perceber que a plataforma, com a empresa que trabalhava para o clube, traria uma série de problemas com um novo programa. Então fomos buscar uma nova empresa no mercado para desenvolver uma plataforma de melhor qualidade. O clube tinha uma antiga de associação de clube social e fez uma adaptação no passado, em gestões anteriores, para gerar o sócio-torcedor. Durante todos esses anos, a plataforma que rodou era inadequada. Só na modificação da empresa, na entrada de um novo sistema, com a mesma quantidade de sócios, a gente saiu de um faturamento médio mensal de R$ 800 a R$ 900 mil para quase R$ 2 milhões. Isso só de resgate de pessoas que fomos buscar com a nova plataforma, que achavam que ainda eram sócias e estavam em débito automático etc. Então por que a demora? Porque depois de ouvirmos em pesquisa cerca de 12 mil tricolores, que nos apontaram uma série de problemas na plataforma antiga, resolvemos puxar o freio de mão, atrasar a colocação na rua e contratar uma outra empresa para atender o torcedor melhor.

O Fluminense atualmente conta com 37.239 sócios adimplentes, segundo o contador em tempo real no site do programa do sócio futebol. Com os novos planos, a expectativa interna é de um novo boom de adesões para passar dos 40 mil e bater o recorde de R$ 2 milhões de março, o maior faturamento em um único mês da história do programa.

ST


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