Abad confirma – eleição será para mandato até 2022

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Pedro Abad bateu o martelo na questão referente ao tempo de mandato. Em entrevista ao portal UOL, o mandatário tricolor informou que o tempo de mandato será de, aproximadamente, 4 anos. Isso porque o presidente eleito assumiria o restante do ano de 2019 – dependendo de quando as eleições acontecerão – até o final do mandato da próxima legislatura (já explicamos nesse vídeo).

Essa decisão agrada em cheio o grupo formado por Celso Barros, Mário Bittencourt e Ricardo Tenório, que defendiam exatamente esse formato. Já Pedro Antônio, talvez o principal rival hoje deles, agradou em parte. Isso porque, para o ex-vice de projetos especiais, o Flu deveria ter uma eleição agora e outra no final do ano.

O grupo que sequer apoiava a antecipação das eleições, a coligação Unido e Forte, ligado ao ex-vice geral Cacá Cardoso e ao ex-vice de finanças Diogo Bueno, ainda não se posicionou a respeito.

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O Flu hoje tem cinco correntes políticas fáceis de se identificar: a FluSócio, do presidente Pedro Abad; o grupo Tricolor de Coração – Celso Barros, Mário Bittencourt e Ricardo Tenório; a coligação Unido e Forte – Cacá Cardoso, Diogo Bueno e Miguel Pachá; Pedro Antônio, e os que o cercam; e por fim, o grupo Esportes Olímpicos. (elencamos de forma aleatória, sem grau de importância ou relevância)

Todas eles são favoráveis à saída do presidente Pedro Abad, incluindo o próprio, que assumiu ser o autor da proposta. Contudo, elas se dividem logo na largada. Enquanto a coligação Unido e Forte é contra a antecipação das eleições, as outras 4 correntes se posicionam favoráveis. Mas a partir daí também se dividem.

O grupo de Pedro Antônio prefere que sejam realizadas duas eleições, sendo uma no início do ano – com um mandato tampão até o final de 2019 – e outra no final do mandato de Pedro Abad. Já para a Flusócio, que se posicionou agora, e para o Tricolor de Coração, que já havia se manifestado nesse sentido, a melhor saída seria essa proposta de uma eleição que contemplasse também o próximo triênio, ou seja, que o mandato fosse até o final de 2022. O grupo Espotes Olímpico ainda não oficializou posição (até a postagem dessa).

O único grupo contrário à proposta, o Unido e Forte, através de Diogo Bueno, garantiu não entrar na justiça, seja qual for o resultado. Ele afirmou que vão respeitar a vontade dos sócios.

Os próximos passos:

Abad agora formatará a proposta de alteração no estatuto e convocará uma Assembléia Geral Extraordinária, onde os sócios aptos a votar, votarão se concordam ou não com essa alteração. Caso seja aprovada, o presidente, após 30 dias de sua alteração, poderá convocar novas eleições.

Não foi confirmado ainda se os sócios que teriam direito a voto somente no final do ano, teriam seu voto garantido nessa antecipação.

ST

Fonte: UOL


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