A verdade é que ninguém sabe de nada – e nem poderia….
Muito se fala sobre um possível retorno aos gramados mas pouquíssimas são as certezas que se tem nestas conversas, reuniões e todo o resto. O fato é que ninguém, seja ligado à qualquer federação, clube, associação, sindicato e entidade, pública ou privada, sabe o que irá acontecer. E nem poderia. A pandemia não é uma matemática exata – e que pena – e todas as reuniões realizadas por agora não poderão ser conclusivas exatamente por conta disso. Como que algum dirigente pode determinar alguma data, se NINGUÉM no planeta Terra sabe quando que essa pandemia irá passar? Não dá…
O que se pode fazer mesmo, e corretamente está sendo feito, é preparar o terreno para os retornos, com protocolos de prevenção contra a Covid-19. Nada além disso. Hoje, ninguém é capaz de garantir que tenhamos o retorno dos estaduais, que o Brasileirão seguirá o modelo com 38 rodadas e pontos corridos, que a Copa do Brasil será disputada dentro das expectativas.. e ainda tem a Sula, a Libertadores… Ora, se ninguém consegue bater o pé que o futebol volta ainda no primeiro semestre, ou ainda neste ano mesmo(!!!), como irão poder garantir que essa ou aquela competição seguirá este ou aquele modelo? Não dá….
Hoje, PVC, em seu Blog no GE, diz que uma parte dos clubes da Série A julga que será mais fácil recomeçar os estaduais do que iniciar o Brasileirão. Sob o argumento de que o Brasil é um país continental, e com isso é possível erradicar/controlar a pandemia numa região, sem que aconteça o mesmo em outra: “Mas um argumento de clubes como Palmeiras e São Paulo é importante: os aeroportos. O Brasil pode conseguir resolver o problema do coronavírus num pedaço do país e não solucionar em outra região. Pode estar tudo bem em Salvador e não estar resolvido em São Paulo.” – diz um trecho da matéria. Faz sentido mesmo.
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O que se sabe hoje, ao certo, é que ninguém é capaz de bater o martelo sobre nada. Datas são colocadas e debatidas, mas sempre com a ressalva de que “depende da liberação das autoridades sanitárias”. E será assim. Pode estar tudo resolvido até final do mês, ou não. Até o final do semestre, ou não…
A verdade é que ninguém sabe de nada. E se ninguém sabe de nada esse artigo, que também faz parte do todo, também não sabe de nada. Ou seja, entramos num paradoxo….
ST