Técnico do bicampeonato brasileiro, Parreira recebe homenagem em evento nas Laranjeiras
“É até difícil falar nesses momentos, passa um filme na cabeça. Só quero agradecer a Deus por isso, pela forma que o Fluminense me acolheu e pela maneira que estou sendo recebido hoje. Quando se relembra dos grandes e bons momentos, você só tem que agradecer. Foi uma das passagens mais importantes da minha carreira, inesquecível. Agradeço ao presidente por essa homenagem e por essa oportunidade de estar aqui com todos”, disse Parreira, ao site do Fluminense.
Duílio é um dos jogadores do Fluminense bicampeão em 1984 com o técnico. Capitão daquele time histórico, o ex-atleta compareceu à celebração e exaltou o treinador.
“Sobre o Parreira não se fala, se aplaude. Ele é um mestre. Todos os ensinamentos, tudo que aprendemos é colocado em prática hoje. Aquilo que ele já fazia com a gente, ainda é atual. Ser campeão brasileiro com um cara como o Parreira no comando é para poucos. O comando dele era muito bom, ele sabia extrair o melhor da gente. Ele simplificou tudo para a gente, soube encaixar perfeitamente as peças e deu no que deu. O Fluminense viveu muitos anos daquilo que o Parreira fez com a gente em 84”, contou Duílio.
Mário Bittencourt guiou os convidados para uma visita ao Museu Fluminense e comentou sobre a importância de manter os ídolos presentes no clube.
“É muito importante manter a história do clube viva e, especificamente, poder homenagear eles em vida, com o Museu, com esse evento que fizemos para o Parreira, com a camisa retrô. Uma das coisas que eu prezo muito é pela manutenção dessa paixão do torcedor pelos ídolos, especialmente ídolos do passado. Se chegamos aqui hoje, com as conquistas e histórias que a gente tem, devemos muito a eles. Falei para o Parreira no almoço que, se o clube hoje está de pé, isso se deve muito a ele também”, afirmou o presidente do clube.
