Em entrevista, PC Gusmão exalta Fábio e comenta sobre chances na seleção: “lamento não ter tido oportunidades!”
Ex-treinador do Fluminense nos anos de 2006 e 2007, o técnico Paulo César Gusmão concedeu uma entrevista ao programa “Charla Poscast” e comentou sobre a sua relação com o goleiro Fábio, com quem ele trabalhou no Vasco. PC falou de sua admiração ao goleiro titular do Flu:
“Isso é tranquilo (sobre quem é o melhor goleiro atuando no Brasil), eu falo pra você que é o meu filhão, é o Fábio.” – disse PC Gusmão.
“Ele tem longevidade em função de que ele tem uma grande família, que apoiou ele em todos os momentos.” – comentou PC
Paulo César Gusmão, antes de virar treinador, foi goleiro durante sua época de jogador. Após se aposentar em 1991, virou Treinador de Goleiros, começando a sua carreira no Vasco. Mas em 1995, começou a sua relação com o clube das Laranjeiras. Ele recebeu um convite do Fluminense para trabalhar e ficou uma temporada inteira no clube. Ele, inclusive, fazia parte da comissão técnica que ganhou o memorável título carioca em cima do Flamengo com gol de barriga de Renato Gaúch0.
PC também disse sobre o passado do goleiro tricolor, na época em que os dois trabalhavam juntos, afirmando que Fábio “tinha uma vida paralela bem atrapalhada”. O técnico também ressaltou a importância da família na reestruturação da carreira do atleta.
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“O Fábio foi meu goleiro no Vasco em 2000. Ele fumava, bebia, tinha uma vida paralela bem atrapalhada. Mas tinha muito potencial, e eu apostei nele, trazendo o Fábio pra cá, segurando o Fábio. Ele tinha um percentual de gordura sempre alto, encontrei com ele agora no Ceará , ele tá todo definido, tá forte, e precisa disso pra jogar em alto nível. A única coisa que eu lamento na carreira dele é ele não ter tido uma oportunidade na seleção brasileira.” – completou.
Após 1995, PC Gusmão ainda passou por vários outros clubes e chegou a retornar ao Flu, dessa vez como treinador. Assumiu em setembro de 2006 para ser o sexto treinador do clube naquela temporada e salvar o clube do rebaixamento do Campeonato Brasileiro de 2006. O técnico conseguiu manter o tricolor na primeira divisão e manteve-se no cargo até a quarta rodada do Campeonato Carioca de 2007.
