Primeiramente, Diniz fez um levantamento sobre a temporada do tricolor. Ele apontou que o momento mais difícil foi após a saída de Nonato para o Ludogorets, da Bulgária, por dizer que a falta do volante no esquema fez com que o treinador tivesse que pensar em uma forma do tricolor jogar. Entretanto, afirmou o seguinte: o Fluminense de hoje é o melhor da temporada.
Não especificamente o de hoje, já de algum tempo, que começou contra o Avaí. Acredito que os grandes times e pessoas são os que conseguem se fortalecer no momento de descida, de fracasso. No sofrimento a gente acaba elaborando as coisas, ser mais reflexivo, e acaba separando os grandes homens . Acho que o Fluminense no momento das três derrotas soube se fortalecer e termina a temporada como o melhor Fluminense do ano.
Além disso, o técnico do clube das Laranjeiras comentou sobre a vitória contra o Goiás. Diniz falou que o Fluminense foi bem desde o primeiro minuto, mantendo o controle total da partida e não deixando o Goiás atacar. O técnico tricolor também falou sobre a atuação de Aleksander. Ele falou que o garoto de 19 anos foi muito bem, conseguiu executar o que lhe foi pedido e que, por esse processo para a equipe profissional ter sido de forma calma e gradual, está se vendo resultados.
Eu procuro encaixar sempre os melhores jogadores, e o Alexsander já há algum tempo ele faz parte dos melhores jogadores nos treinamentos, mas tudo tem um timing para fazer. Acho que aconteceu tudo de maneira natural, não teve pressa, momento dele ir amadurecendo nos treinos, se enturmando. Momento de alegria para mim, mas não de surpresa, pois já esperava isso que está fazendo. É um jogador que acredito muito, que vai brilhar aqui no Fluminense, conseguir construir uma carreira sólida e vai no tempo dele ir para a Europa também.
Diniz também foi abordado na coletiva sobre o primeiro gol de Alan no seu retorno ao Fluminense. O treinador falou que o atacante naturalizado chinês é uma pessoa em que o gol cresce quando a bola vai para ele, além de falar de ser uma pessoa bem agradável para trabalhar. Além disso, ele falou um pouco sobre suas características.
Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense FC
O Alan é um jogador que eu conhecia muito pouco, jogou pouco aqui no Brasil e partiu para o exterior, construiu uma carreira sólida na Europa e depois no futebol chinês. Ele chegou aqui depois de muito tempo parado e muito tempo jogando na China, que é um futebol diferente do nosso. Entao tinha um processo de adaptação, e estou o conhecendo cada vez mais. E tem uma coisa que é muito diferente, ele é da linhagem do Cano: além de fazer gol, ele sabe fazer gol.
Fernando Diniz falou sobre a expectativa que o clube tinha para a temporada e o saldo final dela, se aproximando do último jogo do Flu em 2022.
A expectativa que a gente tinha maior era ganhar ao menos um dos campeonatos que a gente tinha chance, principalmente a Copa do Brasil, onde estávamos perto de fazer a final com chances reais de título. No Brasileiro o Palmeiras fez um campeonato muito consistente. Pontuação que o Fluminense pode terminar já deu título brasileiro em algum campeonato aí para trás. Tem uma frustração por não ter ganho, mas ao mesmo tempo uma alegria muito grande pelo orçamento do Fluminense, as dificuldades que a gente tem de competir com equipes mais bem estruturadas financeiramente e também fisicamente, acho que fizemos uma temporada digna de muitos elogios. Jogadores se empenharam muito, tivemos uma conexão instantânea.
Por fim, o treinador do tricolor carioca também refletiu sobre o que fica de 2022 para o ano seguinte. Ele falou que, o principal que fica, é a conexão entre torcida-time.
Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense FC
O que fica é essa conexão que o time está despertando na torcida do Fluminense, talvez formar novos tricolores. O Ganso do jeito que saiu, isso que forma torcedor. Título e grandes exibições de grandes jogadores. A gente se apaixona por futebol quando vê isso. Que isso consiga ser uma rotina, e consiga trazer cada vez mais a torcida para o estádio e ajudar na formação de novos torcedores. Aproveitar para agradecer muito a torcida, demais.
