CEO do Maracanã esclarece polêmica sobre utilização do estádio na Pré-Libertadores

Compartilhe

O estádio mais famoso do Mundo está de volta. Sem receber jogos desde o final do ano passado, o Maracanã volta a receber seus espectáculos. O motivo da parada foi a revitalização do gramado, agora 10% artificial e plantado no próprio Estádio Jornalista Mário Filho. O primeiro duelo acontece no sábado (12), quando Bangu e Flamengo se enfrentam pelo Campeonato Carioca.

Severiano Braga, CEO do Maracanã, recebeu nesta quinta (10) o nosso repórter Pedro Rangel. Na entrevista de cerca de 20 minutos, o diretor executivo esclareceu uma polêmica que tomou conta das redes sociais nos últimos dias. A questão do Flamengo fazer seu jogo de sábado no Maraca e o Fluminense, que realizou no Nilton Santos, não ter feito no estádio mais famoso do Mundo. Havia se falado que o Tricolor não havia requisitado o Maracanã. Severiano esclareceu a questão. Confira:

“Flamengo e Fluminense jogam aqui. Eles não precisam requisitar o estádio. Aqui é a casa desses clubes. Eles jogam aqui, aqui é o gramado deles. Só que, essa reforma foi pensada em novembro, setembro, outubro. Então, os clubes já sabiam que nessa época do ano, eles não poderiam usar o estádio. Quando o Fluminense foi para a Pré-Libertadores e no início do ano, ele tinha que informar a CONMEBOL qual seria o local dos jogos.Ele tem que informar com antecedência, mais de 30 dias. Envolve a CONMEBOL, a CBF, a FERJ e os clubes. Ele não pode simplesmente falar: “hoje eu vou jogar”. Então existe todo um protocolo que a CONMEBOL pede para informar o seu local de mando”.

Maracanã está próximo de sua reabertura Gramado do Estádio Maracanã – Foto: Twitter/Maracanã

Além da questão protocolar, Severiano esclareceu que nem a cúpula que comanda o Maracanã tinha como ter certeza que o Tricolor poderia enfrentar a equipe paraguaia no Estádio.

Você conhece nosso canal no YoutubeClique e se inscreva! Siga também no Instagram

“Naquela época, que foi final de janeiro, início de fevereiro, nem a máquina tinha chegado aqui. A gente não tinha como ter certeza de quando poderia ter os jogos aqui. Na época que ele foi escolher o local, nem a máquina tinha chegado aqui. Então, todo o protocolo o Fluminense cumpriu direitinho, então também, quando a gente fez o término da costura, que foi no dia primeiro, eu passei os outros cinco, seis dias fazendo testes aqui. Porque a empresa que fez a fibra tinha que me garantir que o que eu comprei estava entregue. Então tinha que fazer todos os testes”.

O diretor executivo também esclareceu os boatos de que o Fluminense teria pendências com a adminstração do estádio, e muito mais. A entrevista completa está disponível no YouTube.


Compartilhe