Sem tempo para lamentar

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O Flu encarou o líder Palmeiras ontem e perdeu. Ponto. Isso já é passado e agora temos que virar a página pois na próxima segunda temos um jogo chave para selar nossa permanência na série A ou complicar ainda mais a nossa vida no campeonato.

Mas, falando um pouco do jogo de ontem, longe de ter sido um massacre ou domínio absurdo do time paulista, o Flu se comportou muito bem em campo – chegando até a ter momentos de domínio – mas, para variar, não conseguiu fazer gols no adversário. E isso preocupa.

Enquanto boa parte da mídia esperava ver Marcos Júnior ao lado de Sornoza, no caso do treinador optar por uma escalação menos conservadora, Marcelo Oliveira bancou Júnior Dutra no time titular. Mas não surtiu o efeito desejado. Outra novidade, que pegou à todos de surpresa, foi a entrada de Cabezas como titular. Isso serviu para, pelo menos, matar a curiosidade de parte da torcida que acreditava que o equatoriano pudesse fazer alguma mágica no time. Pois é, não fez. Assim como Júnior Dutra, o atacante não teve destaque no jogo.

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O Flu tem suas limitações, é bem verdade. E está com salários atrasados – direitos de imagem e o escambau. Mas a galera não pode deixar de reconhecer que os jogadores, ali dentro de campo, estão correndo. O placar ontem, ao meu ver, foi injusto. Tirando o golaço (!!!) de Felipe Melo, o líder do campeonato não foi tão superior assim ao nosso time.

Mas não adianta lamentar. Criticar a diretoria, o técnico, algum jogador (ou todos) o massagista, o preparador de goleiros e até o amigo lá que corta a grama, não vai trazer pontos para o nosso clube e continuaremos na mesma situação. O que adianta, tricolores, é vestir a camisa e entrar em campo junto com esse time e suar a camisa!

Outro dia Washington de Assis escreveu aqui  um texto, muito compartilhado pelo whatsapp e redes sociais, em que, entre outras coisas fantásticas, dizia o seguinte:

“E se me perguntarem para que time eu torço, de bate pronto eu respondo: Eu sou Fluminense. Pois é isso mesmo. Nós não torcemos para um clube, nós somos esse clube, essa instituição, esse sentimento.

SOMOS FLUMINENSE!”

Pois é. Contra o Ceará, nessa segunda, está na hora de provar isso nas arquibancadas do Maracanã.

ST


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