MARCÃO MARCÃO (MARIO NETO)

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MARCÃO, MARCÃO (MARIO NETO)

 

Aqueles que dão o prazer de ler meu texto, certamente estranharão este meu artigo, pois raramente escrevo no dia seguinte de uma partida do nosso Tricolor.  Prefiro esperar uma explicação do técnico sobre o acontecido, uma análise sua, como ele viu o jogo por exemplo  e também pelo fato de ainda estar de cabeça quente, porque tenho que separar minha “cobrança” de torcedor da do jornalista. O responsável direto da quebra da minha rotina, ou seja, de fazer um artigo um dia após o jogo chama-se MARCÃO e suas tomadas ou não de atitudes, principalmente nas ultimas dez partidas que poderiam ser 20 ou 30. Para ser mais claro, desde que ele assumiu, desde que substituiu o Roger na direção técnica.

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Fui um dos defensores da sua efetivação como técnico no lugar do Roger, primeiro por ter feito um bom trabalho do final do ano passado, como também achava um erro trazer na época um técnico de fora. Mesmo diante de atuações medíocres do Fluminense, no pior sentido da palavra, onde ele era um dos responsáveis, fui dando tempo ao tempo na esperança de que ele voltasse a ser o que era, um técnico com grande futuro. Mas chegamos a um ponto, ou pelo menos eu cheguei, que não dá mais para dar tempo ao tempo, basta! Todo mundo, inclusive nós tricolores, sabemos que o nosso elenco e time são muito limitados, mas não ao ponto de jogar tão mal, talvez uma das piores apresentações, do Campeonato Brasileiro de um tempo para cá, MUITO AQUEM DE QUEM PRETENDE UMA VAGA DIRETA na próxima Libertadores.

Estamos em nono lugar, é verdade, muito por causa da incompetência dos outros que estão na nossa frente, tirando evidentemente os três que estão disputando o título. É bom abrirmos o olho porque os que estão atrás na tabela estão cada vez mais perto da gente. Voltamos a ressuscitar todos os mortos em todas as rodadas, o que eu pensava ser coisa superada. Jogamos pela décima vez a chance claríssima de ficar no G6. Escrevi várias vezes sobre essa possiblidade e prometo que de agora em diante não farei mais isso. Enchi o meu saco, a esperança é a última que morre já era. Se a torcida ainda crê que possamos chegar na fase de grupo da Libertadores não conte comigo, e sim com o GRAVATINHA. Dizer que contra o Ceará fizemos a pior atuação do ano é chover no molhado, foi de lascar (com mais um jogador em campo), embora tenhamos outras do mesmo nível. Desisti de pedir também para o Marcão nos “ ajudar a ajudar”, diante das suas atitudes.

Burrice ou teimosia, prefiro apostar na segunda hipótese. Caramba, não é possível que ele não veja que está escalando errado, que o time não pode ser um deserto no meio campo, perdendo sempre para o adversário, que coloca quatro ou cinco neste setor contra dois dos nossos.  Insiste em fazer dos nossos atacantes pela ponta muito mais como auxiliares de laterais. O que dizer então da sua insistência com o Caio Paulista como titular, já que ele não vem jogado lhufas, diferentemente da aquela boa fase que atravessou? Tudo indica que ele quer morrer abraçado com as suas idéias, mesmo que inúteis. Não é do meu feitio “pedir” a cabeça de técnico, como sabem, mas tudo tem limite (ainda estou dentro do meu).

Temos quase uma semana de treinos até sábado, antes de pegarmos o Sport de Recife (vem de uma boa vitória na rodada passada ). Mais um morto na tabela, o que o torna hoje, dia 1 de novembro de 2021, favorito para esta partida, claro, o time pernambucano, mesmo jogando no Mario Filho. MARCÃO MARCÃO veja bem o que você fará até sábado!

 

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