James Freitas, auxiliar de Roger Machado, conta como é trabalhar com o treinador e fala sobre o começo da parceria
O técnico Roger Machado até o momento tem 61,6% de aproveitamento no Fluminense. Com bons números, o treinador ainda está vivo na Copa do Brasil e na Libertadores. Mas o comandante não está sozinho nessa. James Freitas, auxiliar e homem de confiança de Roger, concedeu uma entrevista ao ge e conta como iniciou essa parceria.
– Eu estava na comissão técnica permanente do Grêmio em 2015 quando o Roger foi contratado. Eu era treinador do sub-20 quando o Felipão pediu para se deligar do clube, subi para fazer um jogo e fui convidado pelo presidente para permanecer na comissão técnica permanente. E na sequência o Roger e o Roberto foram contratados. Minha parceria com eles começa desde então. Tocamos o ano de 2015, fizemos um bom Campeonato Brasileiro, classificamos para a Libertadores, com um orçamento bem enxuto, com muitos atletas da base. Alguns deles que tinham sido meus atletas no sub-20.
– Quando o Roger decide sair do Grêmio em 2016, eu permaneço na equipe, toco o trabalho com o Renato (Gaúcho) até o final de 2016. Em 2017, peço para ir para o Cruzeiro, vou trabalhar com o Mano Menezes. E em 2018 retomo a parceria com o Roger. Ele me faz o convite, e eu vou junto com ele e com o Roberto para o Palmeiras. Posterior a isso, retorno ao Cruzeiro em 2019, e agora em 2021 o Roger me fez o convite novamente para vir para o Fluminense.

O auxiliar engata seu terceiro trabalho com Roger, mas também já foi assistente de Lisca, Renato Gaúcho, Mano Menezes, Vagner Mancini e Dudamel. Além disso, tem na prateleira de títulos o bicampeonato da Copa do Brasil pelo Grêmio e Cruzeiro e um Mineiro com a Raposa.
James e Roger buscam conquistar o primeiro troféu juntos, segundo o levantamento feito pelo ge, foram 58,8% de aproveitamento no Grêmio e 68% no Palmeiras. Além disso, o auxiliar de 52 anos conta como é trabalhar ao lado do técnico do Fluminense e se já teve algum desentendimento com o treinador.
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– (Risos) Isso normal como qualquer parceria de trabalho. Tem alguns momentos que os assuntos são colocados em pauta, logicamente que nosso trabalho como comissão técnica é muitas vezes dar nossa opinião, e nem sempre a opinião é a mesma do treinador. A gente algumas vezes diverge, é natural dentro do processo, somos pessoas diferentes, faz parte do contexto.
– A gente tem que saber colocar nossa opinião para o chefe. Na realidade, a opinião que vai prevalecer sempre é a do treinador, ele é a cabeça pensante, é com ele que está praticamente a responsabilidade do trabalho. Nós somos o suporte, entender os contextos e momentos. Algumas vezes, mesmo a gente com uma opinião distinta, é o momento para gerar segurança para todo mundo. E para a equipe também é importante a concordância com o professor para que o trabalho tenha um bom andamento.
Foto Destaque: Mailson Santana/FFC