Fala, professor! – Roger: “Estamos felizes pela classificação”

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Por Matheus Maltoni, Edu Marques e Bruno Sznajderman

O Fluminense perdeu nesta quarta-feira (9) para o Red Bull Bragantino fora de casa por 2×1, porém como havia ganho a partida de ida por 2×0 avançou as oitavas. Ao fim da partida Roger falou sobre a derrota, sobre a classificação e muito mais, confira:

Analise do jogo e classificação

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“A estratégia que a gente adotou… Nós não jogamos para nos defender, mas para que tirássemos as principais virtudes do nosso adversário, que são as bolas invertidas e pesando com muitos jogadores dentro da área. Nas oportunidades que tivemos de contra-atacar, por vezes elas foram interrompidas por erros de passes. Depois do nosso gol, houve as trocas, mas não tanto pelas características dos jogadores que entraram, mas por entrarem em um jogo com um ritmo quente, demoraram um pouco a entrar no jogo.”O primeiro gol foi um descuido nosso. Depois disso é natural uma pressão de final de jogo. Tomei a providência de colocar o David Braz. Foi uma classificação importantes. Não acho que a entrada do Luiz e do Kayky tenha resultado nessa pressão do adversário.”

“A gente sabia da dificuldade, têm uma maneira específica de jogar, uma pressão muito grande. Demos uma relaxada depois do gol, mas era normal a pressão deles. Foi um bom jogo, o importante é a classificação.”Estamos felizes pela classificação. Muitas equipes grandes já ficaram pelo caminho. Estamos vivos nas 3 competições, passamos pelo grupo da morte na Libertadores.”

Ganso e Nenê

“O Paulo tem treinado muito bem. Eu sempre peço a paciência deles. Hoje eu gostaria de colocar o Paulo, mas pela característica do jogo, precisava de um jogador com mais estatura na área. Por isso optei pelo Braz. Mas o bom do grupo é que todos entendem.”

“Paulo e Nenê tem características distintas. Paulo toca mais na bola, gosta de participar mais perto do núcleo da partida. Dita o ritmo com passes mais verticais. O que eu tenho estimulado nele é essa entrada na área quando ele não está participando. A nossa avaliação é técnica e tática de acordo com aquilo que a gente observa. O Nenê, embora tenha 39 anos, tem um linear muito alto. Em nenhum momento ele deixa de correr. Quando a gente tira um volante da linha, é ele quem faz a recomposição. As vezes eu não consigo alcançar a dimensão de algumas manifestações, mas eu entendo que é a visão do torcedor. A nossa é muito mais prática.”

Evolução do time

“É um começo. Eu sei que tem bastante margem para evolução. Vai haver, também passos atrás e passos adiante. Se fizermos uma comparação com o Red Bull Bragantino, é um trabalho de 2 anos. Eu estou muito entusiasmado com o começo. Hoje os atletas compreendem o sistema. Os atletas não devem dar a volta por cima para mostrar para o ambiente externo. Eles devem focar no seu rendimento individual. O Marcos Felipe é a mostra de jogadores que se fortalecem com esses eventos (final do estadual).”

Sobre poupar a equipe

“Eu me permiti não usar essa palavra poupar porque parece tanto um desprestígio com a competição e desrespeito com o adversário, mas se a gente precisar colocar jogadores frescos e descansados pra manter esse nível de intensidade dos jogos nós faremos sim. A partir de amanhã a gente começa a desenhar, ver aqueles que estão se recuperando de eventual desgaste do jogo. A gente pensa sim todo jogo, mas trabalha sempre com a fisiologia, se for necessário para manter a intensidade nós faremos sim.”

 

 


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