Romário, Renato, Edmundo… eles não existiriam no mundo atual – “Polêmica” do Marcos Felipe seria fichinha
Vocês conseguem imaginar essas três feras no mundo atual? As frases proferidas pelos mesmos sendo “julgadas” no ambiente virtual? Eles conseguiriam existir? Mesmo com todo o futebol que entregavam dentro de campo? Pois, é…
Não se pode mais falar absolutamente fora dos padrões – que muitos reclamam por existir, inclusive esse que vos escreve – que já causa um rebuliço enorme. Seja nas redes sociais, seja nos grupos de zap, tudo aquilo que é dito fora da curva, fora do briefing da assessoria, impressiona. Se o jogador responde algo “politicamente incorreto”, aí é que assistimos as redes pegarem fogo.
“A gente espera fazer um grande jogo, fazer aquilo que o professor mandar, sempre respeitando o adversário, mas sem esquecer que estamos num grande clube, e esperamos, com a ajuda de Deus, voltar com os três pontos.” Essa deveria ser a resposta padrão para, se não todas, quase todas as perguntas feitas por jornalistas – e pseudos-jornalistas – que hoje frequentam as “salas virtuais” das entrevistas coletivas Brasil afora.
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Marcos Felipe não falou nada demais ontem, ao meu ver, sobre a atuação do Enzo Peréz no gol do River. Primeiro, porque não cabe a ele analisar patavinas de atuação de ninguém, e se assim o fizer – assim como qualquer um que estiver lendo essa coluna, e todos que assistiram ao jogo – emitirá a sua PRÓPRIA OPINIÃO, baseando naquilo que ele, particularmente, entende ser o que ele entende ser. Compreende? Ele não é o pai da matéria, o magnânimo ser de sapiência ilimitada, que precisa ser ouvido, seguido e nunca contestado. Segundo que, de fato, ele não falou absolutamente nada de diferente do que aconteceu! Ou Enzo Peréz agarrou para caramba? O Santa Fé só não virou o jogo porque o Enzo Perez operou 17 milagres no Monumental?
– Ele praticamente não trabalhou durante o jogo. Foi considerado o melhor da partida sem ter feito grandes defesas. A equipe dele se defendeu, aproveitou as brechas que o Santa Fé deu. Não vi nada de mais. Ele simplesmente tapou um buraco que eles mesmo cavaram. Então, não tenho nada a falar a respeito do Enzo Pérez – foi o que disse o goleiro.
Onde isso foi MINIMIZAR a atuação de alguém? Ele trabalhou horrores durante o jogo? De fato merecia ter sido o nome da partida, tirando o “romantismo” de um jogador de linha ter ido para o gol? Não foi o próprio River que provocou isso – ou corroborou para que isso ocorresse – ao não inscrever os 50 nomes possíveis? Alguém viu alguma coisa demais?
Ele destacou que NÃO TENHO NADA A FALAR A RESPEITO DO ENZO PEREZ. Ponto, parágrafo, letra maiúscula.
Não entendo porque do destaque negativo, que gera faíscas e coloca um holofote de soberba em cima do nosso arqueiro, às vésperas de duas decisões. Interessa à quem, esse tipo de pressão?
Agem como se o Marcos Felipe tivesse dito: “Claro que o Taffarel pegou pênaltis na final de 94. Queriam que quem pegasse? O Viola? Goleiro está lá e, de vez em quando, acerta o canto nas cobranças.” Ou ainda: “Ronaldo não fez mais que a obrigação, na final em 2002. Atacante tem que ficar esperto mesmo. Se ele não aproveitasse aquela rebatida, ai sim poderíamos comentar que ele está errado. Fora isso, não fez mais do que a obrigação.”
Um recadinho para nosso arqueiro:
Marcos, deixe essa lenga-lenga para lá e se concentre naquilo que é mais importante. Não perca o foco e continue evoluindo. Treine com a cabeça tranquila! Conte conosco! Estaremos ao seu lado!
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