SOB A LUZ DO REFLETOR – Odair, Vai com Deus!

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Impossível alguém achar que tem alguma chance do Odair permanecer no Fluminense. O jogo de ontem foi derradeiro. Uma derrota justíssima, onde nosso Fluminense parecia um time pequeno perto do Atlético Goianiense, que mandou no jogo e até teve dificuldade de achar o placar diante de tanta superioridade.

Não é de hoje que todos sabem que Odair não sabe sobre futebol. Não sobre o jogo de futebol completo, onde você precisa atacar para fazer gols e se defender para não tomar. Odair só conhece um pouco de como se defender, e mesmo assim deixa a desejar nessa função. Nosso treinador (nesse momento espero que ex-treinador) sabe alguma coisa sobre marcar mais atrás, armar uma retranquinha marcando, como se diz hoje, mais baixo. Quando sai para marcar um pouco mais alto, o time que ele treina se mostra completamente desorganizado, correndo a toa e entrando no bobinho.

Falar sobre atacar parece brincadeira. Odair não tem a menor noção de como se faz isso. Suas entrevistas depois de alguns jogos, quando o time teve 2 ou 3 oportunidades demonstravam isso. Ele reclamava das chances perdidas, como se 2 ou 3 oportunidades, bem mais ou menos, fossem suficientes para algum time de futebol vencer um jogo: “Estamos oportunizando!”. As entrevistas do Odair ofendem a inteligência do torcedor.

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O jogo de ontem ficou claro para quase todos torcedores (a unanimidade é burra, senão seriam todos) que nosso treinador é muito fraco. Escala mal, posiciona mal, substitui mal e treina mal. Porque nitidamente esse time não treina saída de bola e nem marcação alta. Esquece jogadas ofensivas, isso nem tem no manual dele.

Odair foi eliminado pelo La Calera da Sul Americana. Com um empate ridículo no Maracanã e outro fora de casa onde não conseguimos nem ter esperanças, porque mal chegamos na área dos caras. Uma covardia sem tamanho.

Odair acaba de ser eliminado da Copa do Brasil pelo Atlético Goianiense, onde no primeiro jogo não tivemos muitas chances, mas a sorte ajudou com um gol contra e no segundo confronto levamos um baile.

Pior do que esses resultados é a óbvia conclusão que não tem a menor chance de não sofrermos na briga pelo Z4 com Odair no comando. Ontem ele continuou escalando o Muriel, quando temos um bom goleiro no banco e o titular dele falha consecutivamente. Ele conseguiu tirar o Luis Henrique, quando mesmo foi lançado mais aberto e estávamos com um resultado satisfatório, sem merecer. Naquele momento no início ainda do segundo tempo, 1 x 1 garantia a vaga e ele estava com 2 homens rápidos abertos para puxar contra ataque: W. Silva e Luis Henrique. Ele coloca o Ganso. O time fica com Ganso, Nenê e Hudson, para enfrentar o rápido time do Atlético. É compreensível?

Vejam os melhores momentos. O Atlético coloca mais e mais jogadores rápidos, entra como quer na nossa defesa que contava com W. Silva quase na bandeirinha defensiva. Um time acovardado, sem velocidade e sem conseguir ultrapassar o meio de campo. Uma insistência com o tal do Felipe Cardoso que assombra a torcida.

O Flu do Odair não tem movimentação para saída de bola. Rola ela sempre para o Muriel mostrar suas habilidades com os pés. Quando o adversário dá uma moleza e marca a partir do meio do campo, o Flu mantém mais de meio time atrás da bola. Já foi falado aqui isso: Para onde os jogadores vão tocar a bola? Para frente com desvantagem numérica ou para trás até o goleiro? Os próprios jogadores tem um medo danado de arriscar uma ida a frente, um toque mais vertical, uma infiltração. Deve ser a tal posse de bola com construção que ele tanto fala. Qual construção Odair? Qual meu amigo? O que esse time constrói?

Pedrinho no Sportv antes do jogo mostrava essa dificuldade do Flu. O jogadores se movimentam de forma equivocada, buscam a bola no espaço do outro e não se lançam para frente para gerar mais opções. Não tem treinamento, não tem movimentação, não tem recomposição porque os escolhidos são lentos e não tem goleiro. O Flu hoje não tem nada e espanta a décima colocação no Brasileiro. Tem um cara de 39 anos que as vezes faz alguma coisa lá na frente e salva um jogo. Mais nada.

Ok, perdemos Evanílson e Gilberto. Evanílson vivia isolado, mas resolvia no talento. Isso não é mérito do treinador, é individual do jogador. Nunca foi feita uma jogada ensaiada, uma pressão forte ou uma triangulação que o Evanílson se beneficiava. Ele arrumava uns gols aqui e lá, com Nenê marcando outros de pênalti.

Inadmissível a permanência desse técnico. Um treinador especializado em organizar retrancas, que não sabe marcar pressão, que não sabe sair jogando, que não sabe atacar e não enxerga suficientemente o jogo para acertar nas substituições. A paciência acabou e a esperança é zero com Odair no comando.

Toque Curto:

  • O Fluminense tem que afastar de vez o Felipe Cardoso para não dar chance do novo treinador escala-lo. Nada contra o garoto, mas futebol não é para ele.
  • Odair ganhou 2x do Vasco. Fica como boas lembranças. Sem mágoas, segue seu caminho e boa sorte.
  • Ganso, Nenê e Hudson x garotos do Atlético Go. Parece brincadeira, mas não foi, foi a vera e estamos eliminados.
  • La Calera e Atlético Go. Com todo respeito, já escolheram o novo treinador?
  • Se o Marcos Felipe não puder ser titular no próximo jogo, coloca o Felipe Cardoso no gol.
  • Nosso elenco não é maravilha, longe disso, mas temos condições de jogar mais e tínhamos condições de ainda estarmos nas duas competições eliminatórias.

SDT


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