“Se o clube me der oportunidade, vou dar meu máximo”, diz Marlon em entrevista

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Voltando de empréstimo do Boavista-POR, Marlon se reapresentará na próxima semana ao CT Carlos Castilho. Em entrevista concedida ao Globo Esporte, o lateral falou sobre sua passagem no futebol europeu, retorno ao Fluminense e sondagens de outros clubes. Confira:

Marlon avaliou sua temporada em Portugal como produtiva e diz estar mais maduro.

–  Foi muito bom ter saído na época, para buscar espaço. O Caio Henrique vinha fazendo uma excelente temporada. E é preciso ter ciência de que quando o titular está em um momento muito bom, o suplente terá poucas chances. Eu vi o campeonato português como uma boa oportunidade de mostrar meu futebol e fui bem. Vi novos conceitos, coisas que precisava melhorar… Consegui abrir as portas para o mercado europeu e consegui me valorizar até para o próprio Fluminense. A saída foi boa também para eu amadurecer, como homem e como jogador. Estou pronto. É o momento que estou mais maduro em minha carreira.

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O jogador foi sondado em clubes da Turquia e da França. Na conversa, ele afirmou que ainda não sabe seu futuro.

– Não sei meu futuro ainda. Procuro sempre pensar nas coisas com paciência. Sou jogador do Fluminense, um grande clube. Se o clube me der oportunidade, vou dar meu máximo, entrar de cabeça. Mas tenho que analisar com meus representantes e com o próprio Fluminense, ver qual a pretensão deles comigo, se pretendem me utilizar, emprestar novamente, negociar. Se for para ficar, estou feliz, se não for ficar, buscarei meu espaço. Eu quero me firmar. Porque quando você faz uma temporada boa, tem que manter a regularidade. Quero ter a segurança de que poderei ter oportunidades, para não frear o bom momento que eu estava vivendo. Quero manter essa crescente para cada vez melhorar.

Entre ficar no Flu ou retornar para o futebol europeu, o lateral disse:

– Não tenho preferência. Tive duas sondagens do mercado francês e duas do turco. Porém, hoje tenho contrato com o Fluminense. É um clube que gosto muito, tenho carinho por todos. Falo muito com o Gilberto, amigo que tenho desde que chegou. Voltarei ao Flu. E se for para continuar, continuarei feliz e muito motivado para o desafio. Na primeira passagem não pude demonstrar meu futebol, até um pouco por parte minha, talvez por ser primeira experiência em um clube grande.

 Pelo clube português, Marlon relatou que treinou cobranças de faltas. Em 28 jogos, ele marcou 2 gols – ambos de falta. No Flu, ele terá a concorrência de Nenê, dono das bolas paradas do clube.

 O Nenê é um craque, acima da média e exímio batedor de falta. Se eu seguir no Fluminense, chegarei com o intuito de somar, de aprender o máximo com ele, para me aperfeiçoar – o cara já fez gol de falta pelo PSG, pelo Monaco, sempre foi especialista onde jogou… E farei como fiz em Portugal: treinarei faltas todos os dias e buscarei mostrar meu valor também. Sei que sou bom batedor de bolas paradas. Nas poucas oportunidades que tive em Portugal consegui fazer gols e criar boas situações.

Chegando para buscar espaço no time titular, Marlon falou sobre Egídio e Orinho, seus companheiros da posição.

 O Egídio por onde passou foi campeão. É um dos jogadores com mais títulos nacionais. É um cara muito experiente e respeitado, tem uma carreira fantástica. Tanto eu, quanto o Orinho, que somos mais jovens, devemos procurar aprender com o Egídio, mas temos que buscar nosso espaço. Sabemos que no futebol não existe ninguém absoluto e é preciso trabalhar todo dia para buscar seu valor.

ST


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