Renê Simões, ex-treinador do Flu, é diagnosticado com coronavírus
O coronavírus infectou mais uma pessoa dentro do futebol brasileiro. Dessa vez, o ex-treinador, Renê Simões foi diagnosticado com a doença que, segundo dados mais recentes do Ministério da Saúde, já deixou 93 mortos, mais de 3,5 mil pessoas doentes e 148 na UTI. Na sua rede social, o ex-treinador postou a seguinte mensagem:
“Dia 16 de março senti os sintomas do Covid-19. Fui ao hospital e me testaram.
Por precaução, mesmo não sabendo o resultado, fiquei em isolamento no meu quarto. Não sai dele e tinha tudo separado para mim dentro de casa. Tudo era higienizado e ninguém entrava no quarto. Somente hoje recebi o resultado que foi positivo”
Renê Simões teve uma passagem boa mas pouco lembrada no Fluminense. Ele assumiu o clube em 2008 e fez uma boa campanha de recuperação no Campeonato Brasileiro de 2008, conseguindo evitar o rebaixamento e ainda classificou a equipe para a Copa Sul-Americana de 2009. Porém, em 2009, Renê, passou por alguns altos e baixos no comando técnico tricolor. Além de ser eliminado nas semifinais da Taça Guanabara para o Botafogo por 1 a 0, o treinador estava ameaçado de sair do comando caso não conseguisse ganhar o jogo contra o Nacional-PB pela Copa do Brasil. Mesmo com a vitória de 1 a 0 no jogo de ida e 3 a 0 no jogo de volta, Renê Simões foi demitido dois dias antes do jogo contra o Mesquita pela Taça Rio.
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Ele comandou time em 21 jogos, com 60,32% de aproveitamento no total. O Fluminense foi o clube que Renê Simões teve o maior aproveitamento técnico na carreira. Ele anunciou a aposentadoria da parte lateral dos gramados em 2017, após mais de 40 anos como técnico. Teve trabalhos de muito prestígio na Seleção Brasileira Feminina, Seleção da Costa Rica e principalmente, com a Seleção da Jamaica, levando o país para a disputa da Copa do Mundo de 1998.