Luccas Claro e Orinho são apresentados.

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Com a presença de Celso Barros, o Fluminense apresentou o zagueiro Luccas Claro e o lateral-esquerdo Orinho, que fecharam o ciclo de contratações no ano nas palavras do vice-presidente. Os jogadores já estavam há alguns dias no CT e foram apresentados oficialmente após a assinatura do contrato ontem. Eles responderam algumas perguntas dos jornalistas. Confira as entrevistas completas.

Luccas

Você veio de uma passagem no futebol turco e foi revelado no Coritiba. O que você pode falar da sua experiência lá, o que você pode trazer pro Fluminense, num momento difícil do clube?

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L: “Primeiro eu gostaria de agradecer. Estou muito feliz de estar no Fluminense. Independente do momento do clube, a oportunidade que estou recebendo é muito boa. É bem óbvia a situação do clube mas eu tenho que aproveitar a oportunidade, dar o meu melhor para ajudar o clube e já estou trabalhando para isso. Na Turquia foi muito bom, fiquei com minha família fora do país. Foi bom conhecer outra cultura. O campeonato local é forte, eu fui bem recebido lá e agregou muito para mim.”

Orinho

Você teve uma experiência no Santos, não deu certo no profissional lá. O que não deu certo lá? Como é o recomeço no Flu?

O: “Eu tive uma oportunidade lá no Santos, acho que eu fiz grandes amigos e tive oportunidade com professor Sampaoli e acabei não entrando na filosofia dele. Mas estou focado no Fluminense e espero fazer um bom trabalho e poder ajudar meus companheiros.”

Vocês chegam para duas posições extremamente carente no Fluminense. Na lateral tem o Caio Henrique e o Mascarenhas vive com contusão e a zaga… Vocês vem de um período de inatividade, como mantiveram a forma, quantos dias estarão prontos para jogar?

L:” Em questão de campo, vou falar que é um trabalho conjunto de comissão, fisiologia e fisioterapeutas. Mas o trabalho já está sendo forte e em pouco tempo estarei pronto para jogar. Sobre a carência eu não concordo muito não, desde que começaram a surgir as conversas eu comecei a acompanhar o clube para conhecer meus companheiros e acho que a concorrência ali vai ser boa. Vou procurar meu espaço, trabalhar para isso e to muito ansioso para jogar.”

O: “São quase 3 meses parado, por opção. Tive propostas de fora da Europa, até para disputar a Champions League. Acabou não dando certo e esperei o momento certo. Flu fez a proposta e não deixei de agarrar. É um sonho de criança ver um Fla-Flu e hoje vestir a camisa do Fluminense. Eu espero jogar, quero me dedicar a camisa, a torcida tricolor e dar meu melhor dentro de campo.”

Como era seu time na turquia? 

L: “Eu tive muita dificuldade. É um clube que nunca tinha caído mas manteve sua estrutura.”

Orinho, você disse que não se adaptou ao estilo do Sampaoli. Porque? Era muito ofensivo?

O: “Ele gosta que ataque e volte e ele pediu para eu ser zagueiro algumas vezes. Dei meu máximo, infelizmente não deu para ficar no Santos. Mas a página está virada, estou no Fluminense e espero dar o meu melhor em campo.”

Qual sua principal característica? 

O: “Sou bem ofensivo, mas eu também penso em marcar, ajudar os companheiros. Quero ajudar o clube da melhor forma possível, tentar entender a filosofia do professor Oswaldo para gente sair dessa situação.”

O Diniz tinha uma pequena semelhança de jogo com Sampaoli. O que você pode agregar no esquema de hoje?

O: “Tenho muito que aprender com professor Oswaldo. Vou me doar, ter sangue nos olhos. Espero estar em campo, são 3 meses parado. Quero entender a filosofia dele e ajudar o clube.”

O Fluminense tem no elenco hoje Digão, Nino e Frazan. Como vai ser essa briga ai?

L: “A briga vai ser boa. Respondi antes que não acho que seja uma carência. Vou fazer meu melhor para ajudar o Fluminense a conquistar esse objetivo que todos sabem.”

Lucas, quais suas características? Marcação por baixo e força física? É isso mesmo?

L: “É isso, não tenho como fugir. Eu tento fazer muito o trabalho de cobertura, e tem que ter velocidade para ajudar os laterais. Sou um zagueiro com boa velocidade, recuperação boa.”

No seu histórico, você decidiu alguns títulos da sua carreira. No Coritiba teve duas Copas do Brasil. Você tem 27 anos. O que mudou do Coritiba para hoje? 

L: “Quando somos mais jovens não percebemos muito isso. Eu tinha 20 anos e estava estreando. Eu estava pronto mas hoje vejo uma diferença muito grande de cabeça, de como concentrar para uma partida, fazer um posicionamento, uma cobertura, um momento de segurar, um momento de pressionar. Com isso eu só tenho a ajudar o Fluminense, eu tenho a parte física muito boa. Juntar a experiência que tive na Turquia também vai ser fundamental para ajudar o time nesse momento.”

A sua temporada de maior sequência foi ano passado na Ponte. Como foi isso? Como é a competição do elenco? Na sua posição não é tão grande…

O: “Tive uma passagem boa na Ponte, tenho um carinho grande. Pude fazer uns gols. Eu gosto de bater falta também. Vejo isso um pouco para trás. Estou no Fluminense. Caio e Mascarenhas são grandes jogadores, de seleção de base. Eu vejo como uma grande oportunidade. Quero jogar, respeitando os dois. Mas espero o mais rápido possível estar bem fisicamente para ajudar o clube.”

Você pensou duas vezes antes de assinar com o clube em razão do momento financeiro?

L: “Sinceramente não. É um sonho que está sendo realizado. Quando toca o telefone com oportunidade do Fluminense, não tem muito o que pensar. Estou muito feliz com essa oportunidade. É uma diretoria nova e não tenho dúvidas que estão fazendo o melhor. Primeiramente trabalhar, vamos evoluindo, crescer juntos e tirar o clube dessa.

O: “As palavras do Lucas são as minhas. Quando se trata de Fluminense é o que ele falou, ninguém pensa em dinheiro, a gente quer vestir a camisa. E é isso, estamos feliz aqui, chegamos, vamos para cima!”

Nesse momento, Celso Barros pediu a palavra:

CB: “Eu queria fazer um comentário aqui. A situação nossa é que perdemos o Matheus, e desde que isso aconteceu estávamos atrás de um zagueiro. Teve um jogo com Vasco que foi expulso Digão e Frazan. A situação do Luccas é nesse sentido, fazemos uma aposta também na composição do elenco para 2020. A pontuação coloca a gente numa posição de angústia. O Luccas jogou 2009 a 2016 no Coritiba. E depois jogou na Turquia. O Orinho é mais jovem e tem um potencial. Esperamos que aconteça no Flu, pelo bem dele e do clube.”

Ontem o presidente falou da arrancada de 2009, hoje o clube está fora da zona. Há alguma meta para o segundo turno? É livrar do rebaixamento ou pensam algo mais em cima na tabela?

L: “Tivemos conversa com Oswaldo sim, mas não foi falado sobre metas. Eu preciso me preparar, trabalhar com grupo, fisiologia, academia, para jogar e ajudar o clube. Não foi falado nada ainda, pelo menos comigo. Temos que nos livrar do rebaixamento e jogar a Série A em 2020. ”

O: “É isso, poder entender a filosofia e ajudar. Eu já tive um pouco de contato. A gente tem que, no momento, pensar em sair da parte debaixo e depois pensar numa coisa melhor.”

 


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