MÁRIO NETO – E tome sofrimento

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Durante a transmissão do jogo Fluminense e Nacional da Colômbia, pela DAZN, o locutor conhecido pelo seu bom caráter Eduardo Mão Santa leu um e-mail ou coisa parecida, tipo zap,  de uma telespectadora que dizia o seguinte: “torcer pelo meu Tricolor não é torcer e sim sofrer pelo Tricolor.” Perfeito, não existe melhor definição. Querem exemplos? Então vamos lá: nestas duas últimas partidas na Copa do Brasil e agora na Sul Americana , o Fluminense fez de tudo para complicar a sua passagem para a fase seguinte. Na Copa do Brasil por pouco, muito pouco, não entregou de bandeja para o Santa Cruz uma boa vantagem, que aliás poderia ter sido melhor caso aproveitasse duas das pelo menos seis chances claras de gol, além dos dois a zero.
Agora contra o Nacional a mesma coisa: teve a chance de fazer no mínimo seis a um no Mario Filho, não o fez e o resultado foi um sufoco daqueles. Tomou um gol logo aos seis minutos e haja coração daí em diante. Caso o Luciano fizesse logo depois um gol da serie INCREDITÁVEL, sem goleiro e em cima da linha do gol, mudaria o jogo novamente, mandaria o sofrimento para o raio que o parta! Porém este não é o DNA do meu time. Aqui um parênteses: Luciano é o artilheiro do Fluminense neste ano com 12 gols até agora, mas como diz um amigo meu , se aproveitasse mais as chances cristalinas que teve até agora teria uns 25 no mínimo, fecha parênteses. Só mais uma coisa sobre este jogador: continua egoísta, preocupando-se mais em reclamar da arbitragem, jogando para a platéia.  Já encheu o saco.
Hoje recebi mensagens de amigo  dizendo que se fosse o Fernando Diniz  pouparia no mínimo de cinco a seis jogadores, domingo contra o Atlético Paranaense, visando a partida contra o Cruzeiro decisiva pela Copa do Brasil na quarta feira no Mineirão. Não dá para poupar ninguém, só aqueles que realmente não tiverem condição de jogo mesmo, simplesmente por duas razões: a primeira delas é que a nossa posição atual no Campeonato Brasileiro não é nada confortável e não nos permite esse luxo; a outra é que não temos elenco pra isso. Apesar de sofrer até os 20 minutos da fase final, depois disso o Nacional não chutou mais em gol. Uma coisa eu gostei nos finalmentes do jogo: Fernando Diniz abdicou do seu estilo de tic-tac e o time passou a dar chutões quando precisou. Tá chegando a hora, só mais alguns dias, estou contando nos dedos. Nessa hora as coisas ruins custam a passar!!!!!!


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