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NÃO TEM PREÇO (MARIO NETO)

Quanto vale uma vitória contra o Santa Fé, logo mais no Mario Filho? Como disse no título desse artigo, não tem preço. Podemos praticamente colocar os dois pés na nossa classificação (ainda mais se o River Plate vencer o Junior Barranquilla hoje também) para as oitavas de final na Libertadores da América, coisa desdenhada por grande parte da imprensa. Em caso de uma vitória bastarão mais dois pontos, sendo que o jogo contra o Barranquilla será aqui no Rio de Janeiro. São resultados mais do que prováveis. Caso confirmemos tudo isso, começando pelo jogo de hoje, poderemos até pensar em aproveitar os titulares nas duas decisões contra o Flamengo pelo Cariocão, o que seria de muito bom gosto.
Dito isso não pensem que o jogo vai ser fácil, que já ganhamos, nada disso muito por nossa culpa, já que o Santa Fé é de fato, pelo que vi até agora, o mais fraco do grupo. Porém, para tirarmos proveito da nossa vantagem teórica, não podemos repetir os erros crassos contra os dois colombianos, que poderiam ter custado uma derrota. É claro que hoje a situação é completamente diferente do que aconteceu antes desses jogos. Não sabíamos até horas antes da partida onde elas seriam realizadas, viajamos que nem loucos sem saber quando e onde a CONMEBOL levaria estes jogos. Agora não, soubemos muito antes aonde jogaremos e o mais importante, tivemos tempo para descansar (embora não tenha sido o ideal) e por incrível que possa parecer, treinar.
Por mais que eu tente (e talvez o nosso passado me leve a isso) cravar que somos favoritos, fico no “quase”. Roger não tem problemas para escalar o time. Espero que mesmo levando-se em conta toda “sacanagem” que nos fizeram na semana passada, joguemos mais do que no segundo tempo contra o Junior de Barranquilla, onde nos minutos finais quase entregamos o ouro puramente por falta de atenção e muitos passes errados. Que o diga o Martineli, que teve uma atuação muito aquém da sua qualidade, erros que quase nos custaram o resultado até então. Não preciso falar da importância do Fred e do Nenê na partida de logo mais.
Quem vem jogando muito é o Kayke. Confesso que ainda tinha dúvidas do seu potencial, mostrando que de fato, se tiver os pés no chão (como demonstrou nas excelentes entrevistas que deu para a SporTv e para a ESPN) fará uma grande carreira na Europa e no restante deste ano no nosso Tricolor. Outro garoto em quem se aposta demais é o Luís Henrique. Este ainda não me convenceu por sua irregularidade dentro de uma partida. Há momentos em que mostra que sabe das coisas e outros que me irritam profundamente, quando se desliga do jogo e tenta jogadas além da sua conta. Por questão de justiça ele, Luís Henrique, tem ajudado muito na recomposição defensiva, mas às vezes exagera nos dribles e complica o time. Tomara que depois desta partida contra o Santa Fé eu possa apontar o Fluminense como favorito para o jogo da próxima terça feira (não que isso faça alguma diferença), sem ficar com um pé atrás.
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