10×10 – Os últimos camisas 10 do Tricolor

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Chegou o tão sonhado camisa 10 tricolor. Paulo Henrique Ganso assumirá a mística camisa do Flu a partir de 2019 e, se cumprir até o final seu contrato, até 2024. Pensando nisso, nós do Saudações Tricolores, fizemos um levantamento dos últimos 10 camisas 1o que passaram aqui pelo Reino. Será que você se lembra de todos?

Junior Sornoza (2017-2018; 96 jogos e 10 gols): Contratado em 2016, após ser um dos destaques do vice da Libertadores pelo Independiente del Valle, o equatoriano chegou com badalação e teve um bom início com a camisa tricolor. Pelo Brasileiro-17, sofreu uma fratura no tornozelo,  num jogo contra o Atlético-MG, e desfalcou a equipe por 4 meses. Assumiu a 10, de fato, em 2018 após a saída de Gustavo Scarpa. Venceu a Taça Guanabara em 2017 e a Taça Rio em 2018. Alternou bons e maus momentos enquanto esteve envergando a armadura tricolor, mas nunca conseguiu ser unanimidade entre a galera tricolor. Atualmente está no Corinthians.

Gustavo Scarpa (2014-2017; 145 jogos e 26 gols): Cria de Xerém, assumiu a 10 em 2016. Foi um dos destaques na conquista da Taça Guanabara em 2017. Durante a reta final do Brasileiro de 2017, entrou em rota de colisão com a torcida. No início de 2018 conseguiu a rescisão, alegando atrasos de salários e no pagamento de FGTS, e foi para o Palmeiras, onde permanece. Scarpa e Flu celebraram acordo judicial, colocando um ponto final na disputa.

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Diego Souza (2016; 9 jogos e 4 gols): Tido como a grande contratação de 2016, Diego Souza retornava ao Laranjal. Ficou apenas 9 jogos e pediu para voltar ao Sport, negociação que até hoje gera atritos entre os clubes. Hoje é o camisa 9 da equipe de três cores de São Paulo.

Ronaldinho Gaúcho (2015; 9 jogos e 0 gol): Contratação bombástica! Já sem o aporte da Unimed e em uma disputa com o rival monocromático de faixa transversal – cujo presidente a época afirmou estar 90% fechado com o craque-, R10 veio para reinar no Laranjal. Mas não aconteceu. Apesar de toda a expectativa, não correspondida, e após 9 jogos e nenhum gol, o Bruxo deixou o Flu em setembro de 2015. Ainda voltou para a disputa da Florida Cup de 2016, o que acabou gerando alguns atritos no grupo. Fluminense foi o último clube profissional de Ronaldinho, que após um tempo anunciou a aposentadoria.

Wagner (2012-2015; 180 jogos e 25 gols): Campeão Carioca e Brasileiro com o Flu em 2012, foi durante um período um  coadjuvante. Com a venda de Thiago Neves, passou a usar a 10 e ser o principal armador da equipe. Saiu para a China e hoje joga no Al-Khor, do Qatar.

Thiago Neves (2007-08, 2009 e 2012-2013; 153 jogos e 43 gols): Veio para o Flu em 2007 e ajudou na conquista da Copa do Brasil, do mesmo ano. Passou a ser o 10, com regularidade em 2008, dançou o créu na goleada sobre a vítima da barrigada e virou ídolo Tricolor na grande Libertadores feita por ele, e pelo clube. Foi vendido para o Hamburgo-ALE e em janeiro/2009 foi para o Al-Hilal-KSA, e como parte do negócio voltou para o Flu durante 5 meses. Foi bem, mas não repetiu as atuações do ano anterior. Voltou em 2012 – mas só voltou a envergar a 10 quando Rafael Moura deixou o clube –  e foi um dos destaques do Tetra do Brasileirão, era o homem das bolas paradas de Abel. Saiu em 2013 retornando para o Al-Hilal e hoje está no Cruzeiro.

Rafael Moura (2006 e 2011-2012; 73 jogos e 27 gols): Primeira passagem foi apagada, porém fez um único gol importantíssimo – gol que garantiu a vitória, e a classificação para a semi-final, sobre o Athlético-PR na Arena da Baixada -. Mesmo sendo reserva, foi bem na segunda passagem pelo Time de Guerreiros e passou a utilizar a 10 após saída de Emerson Sheik. Foi negociado com o Inter e hoje está sem clube.

Emerson Sheik (2010-2011; 20 jogos e 9 gols): Contratado para o BR-10, o atacante passou por um breve momento lesionado, mas se destacou no Campeonato. Foi dele o gol que deu o título brasileiro para o Fluzão após 26 anos. Foi dispensado do clube durante a Libertadores de 2011 ao cantar uma música do Clube de Regatas que fica na Gávea. Clube seguinte foi o Corinthians e hoje está aposentado.

Maicon “Bolt” (2008-2010; 67 jogos e 6 gols): Cria de Xerém e um dos destaques na histórica campanha do BR-09, que fez surgir o Time de Guerreiros, Maicon utilizava a 10 em uma época que o Fluzão ainda não adotava a numeração fixa para o elenco. Saiu no início de 2010 para o Lokomotiv Moscow-RUS. Atualmente joga no Atlético-MG.

Menção honrosa

Darío Conca (2008-2011 e 2014-2015; 269 jogos e 55 gols): Apesar de não ter usado a 10, Conca foi o grande armador do time na arrancada em 2009 e no título em 2010, no qual jogou as 38 rodadas da competição, mesmo com uma lesão no joelho. Vindo do adversário deste sábado (02/02/2019) conseguiu seu espaço na Libertadores-08, formando uma boa trinca de meias com Cícero e Thiago Neves. Saiu em 2011 para o Guangzhou EvergrandeEvergrande-CHN e retornou em 2014. Após o fim da parceria entre Flu e Unimed, voltou para a Ásia, dessa vez para o Shanghai SIPG, também da China.

ST

 

Foto : (Divulgação / STpontocom)

 

 


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