TINHA OUTRA SAÍDA??? (MARIO NETO)
Como não podia deixar de ser, muitos (talvez mais que se imaginasse, né Gilberto?) ainda não engoliram a demissão do Fernando Diniz. Acham que, além de precipitada, foi injusta e que o Celso Barros teria agido errado, no que eu concordo, e o time depois de dois anos no mínimo tinha um padrão de jogo e realmente é verdade. Vamos por partes: comecemos pelo último item, padrão de jogo. Com isso eu concordo, o time tinha um modo de jogar, tocava bola, passava mais tempo com ela, fosse produtivo ou não, com na saída de jogo. O Fluminense perdeu vários jogos por erros causados por este tipo de jogo, que eu me lembre, dos 28 sofridos, pelo menos dez. Se o Fluminense tivesse um elenco, principalmente na parte defensiva, mais categorizado, este esquema do Diniz poderia dar mais resultados, as falhas diminuiriam.
O problema é que o antigo técnico não abria mão do seu esquema em hipótese nenhuma (teimosia ou convicção?), mesmo enfrentando adversários mais fortes e na casa deles. Seus defensores citam as partidas vitoriosas contra o Cruzeiro e o Grêmio para desmitificar esta tese. Contra o Cruzeiro, aqui no Mario Filho, tudo bem, agora a belíssima vitória contra o Grêmio teve muito a ver com o Sobrenatural de Almeida ou do Gravatinha, como preferirem. Há pouco mais de um mês eu já começava a cobrar uma outra fórmula de jogo, um esquema B, principalmente contra os adversários que jogavam em casa. Fernando Diniz continuou radical, ai do jogador que não saísse jogando, levava uma bronca na hora. No meu modo de entender Fernando Diniz não caiu por causa da vergonhosa derrota contra o CSA, até porque o time teve mais de seis chances claríssimas de gol e foi mais uma vez assaltado pelo VAR, com influência direta no resultado. O que pesou para mim foi o conjunto da obra, o time na ante penúltima colocação no Brasileirão, e a falta de outras opções táticas.
O time está muito bem na Copa Sul-americana, conseguiu um bom e animador resultado contra o Corinthians (isso para mim pouco importa diante da atual conjuntura), na zona do rebaixamento do Brasileirão. Tudo que eu acreditava que fosse coisa do passado, como brigar para não cair, voltou com toda força, me deixando de cabelo em pé ao me lembrar de 2009, quando quase enfartei. Pois é, dez anos depois a coisa está pior ainda. Faltam muitos jogos, um turno todo, mas quem foi mordido de cobra , tem medo de linguiça. Cabe ao novo técnico Oswaldo Oliveira esta tarefa árdua de tirar o mais rápido possível o Fluminense desta situação ridícula. Não era o meu nome preferido (queria o Joel Santana, podem rir a vontade, que, aliás, nem foi lembrado). Agora diante dos nomes procurados, ele também não estava na lista de ninguém, foi uma escola, ou melhor a menos ruim. Dizem que o primeiro nome cogitado pelo diretor de futebol para o cargo foi o de Abel Braga. Caso ele aceitasse eu pararia com o meu Tricolor por um bom tempo. As últimas passagens deste senhor pelo Fluminense foram DESASTROSAS, LAMENTÁVEIS, enfim tudo do gênero. Parece que o nosso diretor de futebol anda no mundo das nuvens.
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