SOB A LUZ DO REFLETOR – O Time do Torcedor!

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Depois da brincadeira proposta na coluna passada, alguns poucos leitores escreveram nos comentários o time titular de sua preferência. Obviamente que não podemos generalizar como opinião da torcida do Fluminense, como o título dessa coluna demonstra ser, mas é a amostragem que temos para polemizar o sentimento do torcedor. Segue o time eleito pela maioria com alguns cometários:

  • Marcos Felipe : Venceu Muriel por alguns votos.
  • Gilberto: Quase unanimidade.
  • Nino: Quase unanimidade.
  • Matheus Ferraz: Quase Unanimidade. Lucas Claro roubou um voto de cada um da dupla de zaga vencedora.
  • Egídio: Única unanimidade.
  • Yago: Quase unanimidade.
  • Hudson / Ganso: Os dois empataram em número de votos. Se optar pelo Ganso mais a frente, não consegue vaga no time preferido por todos. 
  • Nenê: Boa votação.
  • Marcos Paulo: Boa votação.
  • Evanilson: Boa votação . Os três: Nenê, MP e Evanilson tiveram o mesmo número de votos.
  • Pacheco: Quase unanimidade. Sobrou no ataque. Somente em duas escalações não constava o nome do Peruano.

No banco de reservas, destaque para Miguel que ganhou alguns votos e para Welligton Silva que teve seu nome só uma vez citado, ficando atrás do Uruguaio. Nos volantes, Dodi venceu Yuri por 1 voto.

Por essa pequena amostragem, deu para perceber que a torcida gosta de um time mais leve e ofensivo, mas ainda se complicando no meio de campo, quando a polêmica escalação do Ganso e Nenê juntos confunde ainda muita gente. Ficando primeiro sem tanto prestígio, até pelo bom início de ano que Nenê vem fazendo.

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Na minha humilde opinião, a opção por jogadores abertos, seguindo o lateral adversário deixa o meio de campo prejudicado, até porque nesse setor estão nossos melhores jogadores, tecnicamente falando, porém os mais “cansados”, isso é um problema. Outro dia estava vendo VT da seleção de 94, que anda passando nesses tempos de coronavírus. Incrível como nossos laterais antigamente iam até a linha de fundo. Parreira pode ser até polêmico, mas entendia de futebol. O meio de campo com Zinho e Mazinho, um de cada lado, faziam duplas interessantes com os laterais Branco e Jorginho. O time fazia ultrapassagens toda hora e nossos laterias cruzavam quase na linha do fundo, o que ajuda muito os atacantes e prejudica os defensores. Eram ótimos cruzadores, o que não vemos muito por aí. Mas isso era possível porque tínhamos dois atacantes que se movimentavam, as vezes até pelas pontas no caso do Bebeto, mas estavam sempre na área para finalizar, dando espaço nas pontas para essa duplas funcionarem. Pode ser um caminho para o Flu, com Marcos Paulo e Pacheco no ataque , por exemplo. Com Nenê fazendo 4º homem de meio de campo. Jogar com 3 no meio, 2 abertos e 1 na área, pode dar muitos espaços ao adversário. O meio de campo precisa estar mais congestionado e com bom toque de bola.

O futebol brasileiro, fora um time ou outro, está muito engessado. Cada um na sua ponta, um número 9 na meia lua adversária. Bem que nosso treinador poderia aproveitar o tempo em casa e fazer uns estudos sobre as diferentes táticas que podemos utilizar com esse elenco, vendo uns times europeus jogarem (vt, é claro) e já preparar material para a retomada. Sonho? Quem espera sempre alcança.

Toque Curto:

– Os jogadores não aceitarem redução nesse momento, beira o ridículo.

– Bem que poderíamos ter um Brasileiro com umas finais mata-mata. Aproveitaria o coronavírus para testar essa fórmula e sentir como seria a reação dos torcedores. Aposto que teríamos muito mais audiência e estádios lotados.

– Não saia de casa. Quanto antes achatarmos a curva do Corona, mais cedo voltaremos a fazer a roda girar.

SDT


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