SÓ FALTAVA ESSA (MARIO NETO)

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SÓ NOS FALTAVA ESSA (MARIO NETO)

Ainda bem que deixei para escrever este artigo hoje. Se o tivesse feito ontem, como estava previsto, teria quebrado a cara, teria sido em sua grande parte fora do contexto. Como se não bastasse estrear numa Libertadores da América, depois de oito anos de sumiço contra o poderoso e tradicionalíssimo neste tipo de competição, o River Plate e depois viajar para dois jogos na Colômbia, agora mais essa. Pela segunda vez seguida em menos de uma semana, somos obrigados a modificar toda nossa logística porque nossas partidas mudaram de local num piscar de olhos. O jogo de logo mais, que seria às 19 horas em Barranquilla já era, passou para as 21 horas no Equador, na cidade de Guayaquil. Menos mal que o nosso adversário também foi obrigado a viajar e além disso perdeu o mando de campo, mesmo sem público. Não deixa de ser uma vantagem pequena, mas importante para a gente. Por que pequena? Por causa das nossas cansativas viagens. Voamos mais de sete horas para a Colômbia e agora mais três ou quatro, dependendo da demora no aeroporto, para o Equador.
Puxei pela memória e não consegui lembrar de nenhum outro time brasileiro neste século passar por isso tudo, por tantos jogos adiados assim em cima da hora em qualquer competição sul-americana. Depois dessa bagunça toda, vamos ao que interessa, a partida de hoje. Ganhando daremos um grande passo para a classificação, para as oitavas, dependeremos só de nós aqui no Mario Filho. Assisti às três últimas partidas do Junior Barranquilla o bastante para dizer que é bem melhor, apesar de não ser um bicho de sete cabeças, do que o Santa Fé, nosso primeiro adversário. O que significa dizer que não podemos errar como no primeiro jogo, matar o adversário quando tivermos oportunidade, o que não aconteceu contra o Santa Fé. E pelo amor de Deus evitar entradas faltosas possíveis de expulsões. Já vimos que os árbitros não estão de “brincadeira”, que o diga o Egídio.
A única modificação certa é a entrada do Danilo Barcelos (outro que prima por faltas além da conta) na lateral esquerda. Pelas suas últimas e ótimas atuações eu colocaria também o Gabriel Teixeira, talvez no lugar do Kaike, já que o Luís Henrique como disse o Roger Machado, “recomponha” melhor o sistema defensivo embora eu não pense assim. No mais, torcendo para que o Fred e o Nenê, enquanto estiverem em campo, continuem sendo efetivos como estão. Eles são fundamentais para o Fluminense no momento, principalmente o Frederico, que faz como pouquíssimos um trabalho de pivô no ataque, levando os adversários à loucura. Sem ele em campo o respeito defensivo do adversário diminui muito, jogam mais tranquilos.
Resta um tempinho para tocar num assunto que vem me incomodando esses dias. As críticas sobre a nossa atuação contra a Portuguesa domingo passado, pela primeira partida da semifinal do Cariocão: podíamos ter jogado melhor, vencido o jogo principalmente no primeiro tempo, quando perdemos uma infinidade de gols, ok. Mas não é para a torcida dizer que as contratações são uma porcaria, etc. e tal, como a turma dos oitenta anda propagando por aí nas redes sociais. O Abel Hernandez passou a ser pior que o Felipe Cardoso, por causa dos gols que perde, e outras coisas do gênero. Vamos, antes de descer “a lenha” neles, dar tempo ao tempo. Não se esqueçam de que foi a segunda vez que esses jogadores atuaram juntos, caramba!!!!

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