Sem técnico, sem time… e, desse jeito, sem Libertadores 2021
O Fluminense ontem deu um show de horrores na NeoQuímica Arena, que entrou para a história. Diante de um adversário que não é “nada demais” no campeonato, o time comandado(!!!) pela dupla Aílton/Marcão apresentou o pior futebol possível. Repetindo o time que iniciou o Fla x Flu – pasmem, que iniciou o Fla x Flu (aquele primeiro tempo HORROROSO) – a equipe não conseguiu repetir a mudança de postura do clássico e levou uma chinelada de 5. O Corinthians, diferente do Flamengo, não teve medo da camisa e passeou, sem ser incomodado, diante de um Fluminense mal escalado, mal treinado e mal conduzido durante o jogo. Não à toa, a pior goleada sofrida na história do confronto.
Aílton, na entrevista pós-jogo, disse: “Uma noite para apagarmos da história do Fluminense”. Mas o grande problema é que, quer queiram ou não, essa noite está gravada na história do confronto. Daqui a 100 anos, quando pesquisarem qual foi a maior goleada da história, vão falar desse jogo. E vão lembrar de um Fluminense à deriva, sem absolutamente nada em campo, além de um bando que parece ter marcado de jogar uma pelada ali, no estádio que abriu a Copa do Mundo no Brasil.
Alguns exemplos de uso da base por aí, fáceis de pegar – só os finalistas da Libertadores, por exemplo simples – não são repetidos nas Laranjeiras, e o Flu se arrastando em campo com um meio lento, pesado e com zero poder de criação e definição das jogadas. Já passou a hora da molecada assumir o protagonismo no Fluminense. Não dá mais para Martinelli ficar no banco para o Hudson jogar; Nino ficar no banco para Ferraz jogar; André ficar no banco para Yuri jogar. E quando Luiz Henrique tiver condições de jogo, não pode ser banco para Wellington Silva. Samuel Granada e John Kennedy precisam estar no elenco principal, pois não podem ficar atrás de Felippe Cardoso, Caio Paulista e Lucca como opções. Não dá mais. Temos uma base voando que é preterida por jogadores de medianos para baixo. Não dá!
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A trinca de volantes – Yuri, Hudson e Yago Felipe – não funcionou e não iria funcionar nunca, contra um meio de campo formado por Gabriel Mosquito, Cazares e Matheus Vital na armação das jogadas. Ainda mais sendo ora o Yuri, ora o Hudson, os responsáveis pela – pasmem parte II – transição das jogadas ofensivas. Sério isso? Onde, alguém me ajude a compreender, em sã consciência, uma formação dessa iria surtir efeito? Pois é. Meio de campo lento, pesado, sem poder de marcação e com zero inspiração. Pífio.
O Flu retorna estacionado na sétima posição, com 43 pontos, e traz consigo o Corinthians, na briga pela Liberta 2020. Sorte que já temos o G7 e Santos ou Palmeiras abrindo mais uma vaga – aliás, o time verde de São Paulo, ainda briga pela CB2020. Mas não podemos contar com a sorte. Precisamos reagir imediatamente, pois, caso contrário, perderemos a vaga mais fácil da Libertadores. Ontem, fizemos história de forma negativa. Que não se repita na classificação final, com a história de que perdemos a vaga…
ST