SAF: Clube desenha plano de comunicação e governança para debate da SAF
Com o compromisso de estabelecer um novo padrão de clareza, o Fluminense está estruturando um plano robusto para garantir que a análise da proposta de SAF seja um processo aberto e participativo. O presidente Mário Bittencourt detalhou um roteiro que, embora não seja inédito, busca ser “mais transparente que outros”, colocando o sócio como protagonista da decisão.
A diretoria reforça que o pilar central do processo será a comunicação direta e completa com a torcida. Embora o canal de comunicação e o formato exato ainda estejam em estudo para garantir a máxima eficiência, o clube assume o compromisso público de “tirar todas as dúvidas” que surgirem. Essa busca pelo canal ideal reflete a preocupação em não apenas informar, mas criar um verdadeiro diálogo com os cerca de 30 mil sócios aptos a votar.
“Esse processo não é inovador; talvez estejamos sendo mais transparentes que outros”, afirmou o presidente Mário Bittencourt, sinalizando que a grande diferença do Fluminense estará na metodologia. Para garantir uma avaliação isenta e técnica, o clube instituirá duas frentes de análise independentes: uma comissão interna, formada por membros do Conselho Deliberativo, e uma comissão externa, formada por membros técnicos de diversas áreas.
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Este segundo grupo é um dos maiores trunfos da prometida transparência. Será composto por “pessoas notáveis de áreas diversas — finanças, jurídico etc. — que não têm vínculo com o clube”. A escolha de “grandes nomes de mercados externos” visa trazer uma perspectiva imparcial e altamente qualificada, blindando a análise de qualquer viés interno.
No fim da jornada, o poder de decisão será integralmente do associado. Caso as comissões deem parecer favorável, a proposta precisará ser aprovada primeiro no Conselho Deliberativo e, finalmente, submetida a uma Assembleia Geral, onde todos os sócios-torcedores e do quadro social terão direito a voto.
Ao recontextualizar o momento como uma “oportunidade” e não apenas uma “proposta”, o presidente celebra o reconhecimento do mercado pelo trabalho de reestruturação dos últimos seis anos. A iniciativa de investidores tricolores é vista como um fruto da organização que hoje permite ao Fluminense analisar, de uma posição de força, um projeto para se tornar ainda “mais competitivo”.