Roger estuda mudanças no Flu, tanto nos titulares quanto na parte tática

Compartilhe

Há uma semana atrás, o tricolor esperava assegurar a vaga nas oitavas de final da Libertadores e nutria fortes esperanças pelo título Carioca. Mas nada disso aconteceu. O Flu fez um péssimo jogo contra o Júnior Barranquilla e viu o River Plate ressurgir das cinzas, ao vencer o Santa Fé, e transformar um jogo que poderia ser mais tranquilo, num jogo com muita pressão. Na sequência, a receita se repetiu e o Flu perdeu o título, mais uma vez jogando muito mal e sendo dominado. Resultado: pressão.

Roger chega muito contestado por grande parte da torcida, que cobra mudanças no time. Seu esquema de jogo já se mostrou frágil e o Flu é presa fácil para seus adversários, seja jogando em casa, seja como visitante. Além de recuperar a moral do grupo, e de alguns jogadores que não vêm de boas atuações – Marcos Felipe, Danilo Barcelos e Kayky são alguns deles- o treinador já pensa em trazer mais robustez ao meio de campo tricolor, trocando uma peça e seu esquema tático.

O time, recorrentemente, vem demonstrando muitas dificuldades em marcar com efetividade no meio de campo, reduzindo os espaços e espelhando o meio do adversário. Com a bola, o time é facilmente dominado e sempre tem dificuldades na criação. Os pontas, com Luiz Henrique e Kayky, ou Caio Paulista e Gabriel Teixeira, não conseguem empurrar as linhas adversárias para sua defesa e o resultado disso tudo é pouquíssima posse de bola e raras finalizações, principalmente nas etapas iniciais.

Você conhece nosso canal no YoutubeClique e se inscreva! Siga também no Instagram

Roger foi perguntado, em coletiva após o jogo, como ele vinha enxergando essas situações e se poderia fazer alguma mudança para o jogo contra o River. O treinador não afirmou que mexeria no time, mas deu a entender que existe a possibilidade:

– …Eu gosto muito de jogar com um meia, com um centroavante e dois atacantes de lado. Mas, em alguns momentos, se não temos a devida capacidade de pressionar o adversário, mesmo com as linhas baixas não conseguimos, pensamos sim, em algum momento, fortalecer o meio de campo. Eu tenho dois meias muito criativos e gostaria de poder usá-los. Mas tem que refletir a respeito disso também.

Nossa reportagem apurou que os dois meias aos quais Roger se refere, são Ganso e Cazares, que poderiam trazer uma consistência maior no meio, se assim atuassem: como meias. No entanto, ainda segundo nossa apuração, o nome que ganha força para assumir uma vaga no time seria o do volante Wellington – que entraria na vaga de Luiz Henrique ou Kayky.

Desta forma, o meio seria formado por; Wellington, Yago, Martinelli e Nene (Cazares), e o ataque contaria com Fred e Kayky (Luiz Henrique).

ST


Compartilhe