QUE VENHA O ATLÉTICO (MARIO NETO)

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QUE VENHA O ATLÉTICO (MARIO NETO)

Finalmente saiu o sorteio das quartas de final da Copa do Brasil. Pegaremos o Atlético Mineiro, o primeiro jogo aqui no Mario Filho e o segundo no Independência, casa do adversário. Muitos não concordarão comigo (talvez a maioria dos tricolores) porém, ao contrário da galera tricolor, gostei do sorteio, mesmo com a campanha que o Galo está fazendo no Campeonato Brasileiro. Já de cara a imprensa apontou o Atlético como favorito, pelos resultados obtidos no Brasileirão, onde é o vice-líder do campeonato. Concordo em parte. Os números apontam nesta direção, mas por mais paradoxal que seja prefiro que o Fluminense pegue um adversário que vem bem, como se diz na gíria “na ponta dos cascos”, do que outro que esteja precisando se afirmar. E cá para nós, nesta altura do campeonato não existe adversário fraco. Como disse no título deste artigo: que venha o Atlético Mineiro, daqui a duas semanas.
Mais a minha preocupação no momento é o jogo contra o América Mineiro no domingo, pelo Campeonato Brasileiro, onde temos quase por obrigação mostrar um futebol bem melhor do que aqueles que jogamos contra o Criciúma e o Cerro Porteño, embora tenhamos conquistado as vagas e também um bom dinheiro nas duas competições na Libertadores da América e na Copa do Brasil. Qual o time que o Roger Machado colocará domingo? Escalará o que temos de melhor ou poupará alguns jogadores visando a partida de quinta-feira, dificílima (sem favoritos para continuar na competição), contra o Barcelona do Equador? No próximo artigo falo deste jogão, que está me deixando desde já sem dormir direito.
Mesmo não estando mais na primeira página da tabela, estamos em 12º lugar no campeonato, o que significa dizer que precisamos ganhar de qualquer maneira, urgentemente, para nos distanciarmos da zona de rebaixamento de uma vez por todas e termos um Brasileirão tranquilo. Se eu fosse o Roger, pouparia o Nenê certamente, o deixaria treinando no Rio e levaria o Fred na reserva, para qualquer eventualidade. Precisando dele entraria no segundo tempo, por exemplo. Talvez poupasse o Martinelli, que vem demonstrando nos seus erros “bisonhos” de passe, coisa que não é do seu feitio, um certo cansaço. Trata-se de um ótimo jogador, acima da média, que tem justamente no passe uma das suas muitas qualidades.
Estou escrevendo antes do fechamento da janela, que termina amanhã, torcendo para que a outrora contratação dada como certa, que agora parece que já não é, do colombiano Jhon Ariás, ótimo jogador, sofra outra reviravolta, desta vez a nosso favor. No mais é torcer para que o Gabriel Teixeira consiga se manter regular, coisa que não vem acontecendo e o mesmo serve para o Luís Henrique, que depois de uma boa atuação, voltou á normalidade das últimas partidas.

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